Pouso FPV Forçado, Sem Pista e Sem profundor

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    De repente, num vôo FPV o profundor falha,estamos perto do chão, mas a calma é preciso nessa hora. Estou em FPV e não tenho a visualização do aero, Vamos pensar rápido…

    Olha o que temos disponível nesse local, é muito pouco espaço, ma nem tudo está perdido, é só rodear a favor do vento e aproveitar o leme um pouco torto, e continuar a manter a calma.

    Ainda bem que o modelo é estável, diminuindo a velocidade e ele pica um pouco, acelerando ele cabra, hummmm, mas só tenho uma chance, não dá pra retornar mais, mas vamos lá… (pensamento de um piloto tentando manter a calma)…
    Tem que dar… calma + calma + calma…
    descontrolou um pouco, tirei muito o acelerador, picou demais…
    Opa!  Uma luz no fim do túnel.
    Opa! acelerei demais… calma, está terminando…
    Hummmmmm…
    Foi !!!!, A velocidade está parecendo mais do que a realidade,ele não estava muito rápido, então nada quebrado, nem câmeras, nem aero. Final feliz, graças à calma. Quando cheguei no local tinha muita gente esperando os OVNIS descerem da nave. Moral da história: CALMA!!!
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    parabéns pelo pouso, Emerson! eu já tive um problema parecido com um motoplanador, mas infelizmente meu pouso não foi tão suave. ele não estava picado, e quando eu acelerei um pouco pra cabrar, foi demais. ele estolou, e aí veio de nariz no chão. graças a asa presa por elásticos ela ficou intacta, mas a fuselagem acabou sofrendo um pouco.

    e novamente situações como essa nos lembram do risco de falha de qualquer um dos componentes em qualquer vôo. é bom sempre tomar cuidado!

    Obrigado pela observação. É por isso, Mayer que eu bato sempre na tecla da estabilidade. Modelos para FPV têm que  ter a aerodinâmica regulada, isso é mais importante do que a própria estabilidade. Certa vez eu estava em FPV num clube misto, muito grande com espaço aquático e tudo, e naquele dia os fiscais estavam vistoriando para homologara nova pista do clube na COBRA. Eu estava por ali voando FPV e o leme parou ( e eu não uso aileron), então mantive a calma (fundamental) e aproveitei o vento para ir contornando até arranjar um espaço entre a piscina e uma quadra, pousei em FPV, Justamente onde pousei estava o presidente da COBRA que achou o “pouso muito bacana” (ele nem imaginou que foi um pouso forçado) e conheceu o FPV pela primeira vez. Olha, se eu não estivesse com a aerodinâmica regulada, olha o escândalo que ia dar. A regulagem da aerodinâmica é o posicionamento calculado das asas e conjunto de modo que o modelo seja capaz de voar sozinho sem piloto até pousar suavemente. 

    Mas eu confesso que depois desse pouso eu pude me limpar tranquilamente, eheheheheh!

    ze.mayer0 disse:

    parabéns pelo pouso, Emerson! eu já tive um problema parecido …

    Marcelo Camargo
    Participante
    none

    Será que agora a COBRA inclui o FPV como modalidade reconhecida no aeromodelismo?

    Mas o acontecido já tem quase três anos. O interessante é que depois do episódio eu peguei outro modelo e levei o “homem” pra um passeio (num óculos extra), tenho certeza que ele não se esqueceu disso. Foi em Vargem Grande – RJ num local chamado Sítio Hodeluã. Já é hora mesmo de reconhecerem.

    Marcelo Camargo disse:

    Será que agora a COBRA inclui o FPV como modalidade reconhecida no aeromodelismo?

    Gustavo
    Membro
    none

    por que perdeu o profundor? e na outra historia por que o leme parou?

    coloca aileron, nem q seja com servos 9g, pra ter de reserva, quando pifar o leme.

     

    Nesse caso foi o seguinte: Aqui no nosso clube (Ninho das Águias) é um lugar que venta muito forte por quase todo o ano, tão forte que por vezes chega a derrubar algum aero que esteja na bancada pra limpeza ou reparo, por isso normalmente costumamos deixar tudo no chão. Na véspera desse pouso aí ele levou um tombo feio da bancada, e justamente o rabo bateu no chão. Na hora verificamos e parecia estar tudo bem, e não voamos mais por causa do vento muito forte. mas a pancada deve ter quebrado algum dente. Nesse episódio (dia seguinte) foi feito o teste antes da decolagem e testes de segurança, tudo ok, mas lá em cima o defeito apareceu com os movimentos do servo. Isso normalmente não acontece, a gente conta certo que não acontece esse tipo de defeito no ar, isso foi algo à beira do inédito. O outro caso citado (do leme) foi quase a mesma coisa, eu havia sido solicitado pra procurar um aero perdido na Barra da Tijuca num dia de ventos fortes, e num turbilhão de vento o pouso bateu o rabo. Dias depois, no dia do ocorrido, lá no Hodeluã, eu estava cheio de gente curiosa em volta, perguntando isso e aquilo, respondia um aparecia outro, que tortura na cabeça…    não dava pra raciocinar os procedimentos de decolagem, por isso aquela placa nos ônibus “FALE COM O MOTORISTA SOMENTE O NECESSÁRIO”, deveríamos ter isso na nossa camiseta. Levantei vôo com a coisa já quebrada, como o motoplanador sobe muito estável, quando dei pela coisa já estava lá em cima, e sem alarde fiquei rondando e ondeando no vento por uns 4 ou 5 minutos até encontrar um jeito de pousar. Fica o alerta: bateu alguma coisa, faça uma revisão profunda do modelo, sobretudo dos servos (nunca lembramos deles nas pancadas)

    mais uma dica que pode salvar seu modelo: servos MG! de preferência de boa marca também.

    atualmente eu estou utilizando HK 939MG ao invés dos HXT900, mas pretendo trocar por servos JR, Futaba ou Hitec assim que sobrar uma graninha, e começar a colocar coisa mais cara no aero. outra idéia é dividir as superfícies. num aero tenho 2 servos de aileron e v-tail (se um dos servos pifar, o jeito é usar aileron pra corrigir e navegar, e meio v-tail como profundor). em outro tenho 2 servos no aileron, 2 motores, leme e pretendo em breve colocar dois servos no profundor, um pra cada lado. se um falhar, o outro é suficiente pra um pouso de emergência.

    metal gear precisa de ferrites.

    Tem um video aqui que mostra sem os ferrites, treme bastante 

    depende da instalação no avião e dos servo. no meu, eu não utilizava ferrites. quando coloquei o OSD, resolvi adicionar apenas um, na entrada de vídeo, pois o cabo tava grande mesmo. nunca tive problema com tremedeira.

    dicas que a maioria já sabe: separar o Tx de vídeo o máximo possível do resto, separar as baterias, blindar fios de servo (tail boom de carbono com os fios por dentro serve como blindagem) ou torcer os mesmos, pra reduzir interferencias. mas separar Tx, Rx e speed é o que dá os melhores resultados mesmo.

    Quando houver necessidade, algo muito bom para blindagem é papel alumínio (esses de cozinha mesmo), funciona legal.

    não foi o seu caso, mas é o que eu sempre digo, não adianta o cara gastar zilhões no aero e não investir na segurança, já vi vários aeros FPV que custam mais de 3mil reais usando servos vagabundos, não da pra entender.

    tem como postar o video pra gente?

    Esse vídeo é como alguns que tenho aqui, muito grandes e o meu computador não consegue nem colocar no editor (está precisando de um upgrade), mas vou dar um jeito pra colocar pelo menos a parte final do vôo. 

    Ricardo Iarossi disse:

    não foi o seu caso, mas…

    Sangue frio, hein? Parabéns pelo pouco…

    Um abraço!

    Mas Marcelo, não tinha outro jeito, se me enervasse ali, era babau. Também tem outra coisa, o vídeo cumpriu sua missão até o fim apesar dos obstáculos, do contrário não daria pra pousar.

    Marcelo Gomes disse:

    Sangue frio, hein? Parabéns pelo pouco…

    Um abraço!

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