alguém conhece este modelo? RVJET DE 1950 mm

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    Rogerio,

     

    Por tudo que se tem falado e pelos videos, ficam poucas dúvidas sobre a qualidade desta máquina.

     

    Mas… a modalidade de envio para nosso país e o valor do frete deixam as coisas complicadas.

     

    Por equanto, uma pena. Abraço, Line

    Esse modelo pode ser muito operante nas manobras, pode ser ágil e tal, ele tem até extensor de asas que você coloca pra ficar mais ágil ou menos, muito legal esteticamente, mas infelizmente está longe de ser uma plataforma estável em baixa altitude.

    muito obrigado, como estou começando e quero com o tempo buscar uma plataforma para voos longos, vou buscando e  a experiencia de vocês é muito importante

    … mas por outro lado ele voa bem quando em velocidade. Infelizmente não há registros de seus voos a baixa velocidade, mas há uma regrinha básica conhecida sobre enflexamento, que nos dá uma idéia do comportamento desse modelo. Veja um trecho do manual do Ronilson Nogueira:

    Esse modelo apresentado não possui enflexamento nenhum, então imagino que não seja ideal, principalmente para iniciantes. Mas, contudo, não estou dizendo que não deva ser um modelo interessante, eu mesmo gostaria de ter um.

    Rogério,

    Desculpe pela minha primeria resposta, pois relendo-a conclui que não era bem o que você desejava ouvir, afinal você deixou claro ser um neófito. Também não tenho o conhecimento dos colegas. Mas vamos lá, quem sabe fica melhor!

     

    O manual da asa RVJET é bem completo e explica detalhadamente a montagem e os ajustes que devem ser feitos para um voo de sucesso. Ela pode ser configurada com uma envergadura (comprimento da asa) de 1950 mm, permitindo um carga alar (peso dividido pela área da asa, sem preocupação com a forma) maior, maior autonomia (tempo de voo) e mais fácil de ser lançada (normalmente estes tipos de asas são lançadas manualmente, ou seja, “jogadas”).

     

    A segunda configuração é para um desempenho mais ágil e rolagem axial, por isto a envergadura é de 1550 mm.

     

    Asas voadoras, como tudo o que se faz, possuem pontos fortes fracos. Cabe a cada um escolher o que melhor lhe atende. Ou seja, mesmo que algum ponto forte seja relevante, ele pode ser trocado por um ponto fraco que traga um resultado para o que se deseja, o que é chamado em aviação de missão. Assim, tanto o modelo (avião), quanto o perfil aerodinâmico (forma da asa vista em corte), quanto a planiforme (forma da asa: mais ou menos enflexada, oval), entre outras características, são considerados no projeto. Em resumo, não se ganha sempre.

     

    Pela forma, beleza e forma de voo, uma asa voadora atrai um fascínio ainda maior que um avião convencional. Não é incomum quem inicia no aeromodelismo não ser atraído por uma asa voadora.

     

    No manual da RVJET constam informações que não podem passar despercebidas pelo modelista, como a posição do centro de gravidade (CG), que é o ponto onde todo o peso de um avião (ou corpo) aparenta se concentrar, mas que aqui vamos entender como um linha que passa pela asa, de uma ponta a outra (no caso da asinha não bem assim…) na qual é possível suspender o avião e ele permanecer em equilíbrio.

     

    Para você ter uma ideia da importância do CG, dias destes um Boeing 747-400 cargueiro (capaz de decolar com peso de 412 ton, abastecido com 216.800 litros de querosene) decolou da base aérea de Bagram no Afeganistão, começou a subir em uma atitude de nariz muito inclinada para cima. Rolou para a esquerda, para a direita e entrou em estol (perda de sustentação). O fim foi trágico. Uma hipótese é a de que a carga tenha se desamarrado e corrido para trás.

     

    Voltando a nossa asinha, os comandos (quanto as superfícies móveis, no caso aileron e profundor) que atual simultaneamente para que ocorra mudança de atitude em pitch (arfagem; para cima e para baixo) – profundor – devem ser menores que os de rolagem (roll; no eixo longitudinal) – ailerons. Se forem iguais, a sensação será de lentidão na rolagem e de “nervoso” em profundor, exigindo muita atenção do voo nivelado.

     

    Para terminar, sugiro que você procure um clube próximo de onde reside, observe bastante, pergunte outro tanto.

    Existe um material excelente aqui no site, que você DEVE ler (eu fiz e ainda faço muito), com conceitos, ideias, sugestões, acertos e erros dos colegas.

     

    Abraço, Lineu

    muito obrigado Lineu, fico muito feliz quando vejo pessoas que gostam de passar seu conhecimento, isto fortalece meu desejo de aprender, valeu mesmo

    Lineu Fernando Del Ciampo disse:

    Rogério,

    Desculpe pela minha primeria resposta, pois relendo-a conclui que não era bem o que você desejava ouvir, afinal você deixou claro ser um neófito. Também não tenho o conhecimento dos colegas. Mas vamos lá, quem sabe fica melhor!

     

    O manual da asa RVJET é bem completo e explica detalhadamente a montagem e os ajustes que devem ser feitos para um voo de sucesso. Ela pode ser configurada com uma envergadura (comprimento da asa) de 1950 mm, permitindo um carga alar (peso dividido pela área da asa, sem preocupação com a forma) maior, maior autonomia (tempo de voo) e mais fácil de ser lançada (normalmente estes tipos de asas são lançadas manualmente, ou seja, “jogadas”).

     

    A segunda configuração é para um desempenho mais ágil e rolagem axial, por isto a envergadura é de 1550 mm.

     

    Asas voadoras, como tudo o que se faz, possuem pontos fortes fracos. Cabe a cada um escolher o que melhor lhe atende. Ou seja, mesmo que algum ponto forte seja relevante, ele pode ser trocado por um ponto fraco que traga um resultado para o que se deseja, o que é chamado em aviação de missão. Assim, tanto o modelo (avião), quanto o perfil aerodinâmico (forma da asa vista em corte), quanto a planiforme (forma da asa: mais ou menos enflexada, oval), entre outras características, são considerados no projeto. Em resumo, não se ganha sempre.

     

    Pela forma, beleza e forma de voo, uma asa voadora atrai um fascínio ainda maior que um avião convencional. Não é incomum quem inicia no aeromodelismo não ser atraído por uma asa voadora.

     

    No manual da RVJET constam informações que não podem passar despercebidas pelo modelista, como a posição do centro de gravidade (CG), que é o ponto onde todo o peso de um avião (ou corpo) aparenta se concentrar, mas que aqui vamos entender como um linha que passa pela asa, de uma ponta a outra (no caso da asinha não bem assim…) na qual é possível suspender o avião e ele permanecer em equilíbrio.

     

    Para você ter uma ideia da importância do CG, dias destes um Boeing 747-400 cargueiro (capaz de decolar com peso de 412 ton, abastecido com 216.800 litros de querosene) decolou da base aérea de Bagram no Afeganistão, começou a subir em uma atitude de nariz muito inclinada para cima. Rolou para a esquerda, para a direita e entrou em estol (perda de sustentação). O fim foi trágico. Uma hipótese é a de que a carga tenha se desamarrado e corrido para trás.

     

    Voltando a nossa asinha, os comandos (quanto as superfícies móveis, no caso aileron e profundor) que atual simultaneamente para que ocorra mudança de atitude em pitch (arfagem; para cima e para baixo) – profundor – devem ser menores que os de rolagem (roll; no eixo longitudinal) – ailerons. Se forem iguais, a sensação será de lentidão na rolagem e de “nervoso” em profundor, exigindo muita atenção do voo nivelado.

     

    Para terminar, sugiro que você procure um clube próximo de onde reside, observe bastante, pergunte outro tanto.

    Existe um material excelente aqui no site, que você DEVE ler (eu fiz e ainda faço muito), com conceitos, ideias, sugestões, acertos e erros dos colegas.

     

    Abraço, Lineu

    falei com eles e o frete estimado é de $200,00

    Emerson, é totalmente ao contrario amigo….

    Ao contrario do que você disse, o enflechamento acaba diminuindo o coenficiente de sustentação, enflechamento é usado em altas velocidades(avioes supersonicos).

    ou seja, por ele ter menos enflechamento, vai ter um voo mais lento e com mais sustentação, sendo assim melhor para iniciantes.

    Ricardo, você está certo num aspecto…

    Mas há dois aspectos sobre enflechamento: 

    1. A respeito de sustentação: De fato aeros com asas enflechadas são mais rápidos e menos estáveis, mas isso no caso de aeromodelos, assim como os jatos e tal, que exigem maior perícia nas manobras, sendo de fato não recomendados para iniciantes, concordo contigo.
    2. A respeito de estabilidade: No caso das zagis é diferente, porque os comandos ficam mais próximos do CG, aí nesse caso é o contrário, pois o enflechamento permite o afastamento dos comandos em relação ao CG. Imagine você tentar equilibrar uma caneta sobre uma linha, agora imagine faze-lo com uma vara de 2 metros de comprimento, não fica mais fácil assim? Isso porque o ponto de equilíbrio mais distante do CG facilita o equilíbrio, então, como na zagi você só pode afastar os comandos do CG com o enflechamento maior, nesse caso ele não estará relacionado com velocidade ou sustentação, mas equilíbrio.

    Então, em resumo, o efeito do enflechamento num aeromodelo é diferente do que ocorre numa zagi, que apesar de veloz vai ter maior equilíbrio.

    Entendi, e no caso meu conhecimento é sobre aeronaves, muda muita coisa, principalmente a velocidade, então não da pra comparar muito… mas entendi o que você disse, mas mesmo assim, sera que um enflechamento teria tanto efeito assim em um aeromodelo?

    Tudo é muito relativo, não acho que por ter uma asa enflechada o modelo tem que ficar “envenenado”, o que acontece é que as dimensões da asa diminuem, dá menos arrasto e consequentemente oferece menos sustentação, e como uma coisa puxa a outra a velocidade tem que aumentar também proporcionalmente, mas há outros fatores também, como por exemplo a distância entre a asa e o profundor, que quanto maior for, mais estável será, mas em contrapartida ficará também menos arisco pras manobras que o pessoal adora. Então tudo é uma questão de projeto, mas não necessariamente porque a asa é ou não exflechada, levando em conta que a asa enflechada facilita a velocidade pela sua forma.

    Quer ver uma aplicação prática do que na verdade acontece com esse negócio de perfil? Imagine-se dentro de uma piscina com uma latinha de refrigerante numa mão e uma garrafa pet de 3 litros na outra, imagine qual será mais fácil arrastar a mão dentro da água, é mais ou menos isso.

    exemplo melhor ainda: aves que voam em formação, foramam uma flecha 🙂

    Vai ser meu próximo investimento essa RVJET. 

    Tendo em vista a acomodação das coisas no interior do aviao, a acomodação do PanTilt da GoPro, e o sky inferior de lançamento em pouso, possibilitando arremesso manual com uma pegada melhor ou até lançamento por Hi-Start. Ouvi dizer que ela tem um vôo muito firme, e se voar ela sem a extensao de asa, ela voa como um pylon kkkkk.

    Romeu sierra
    Membro
    none
    Só pra dar continuidade no assunto, semana que vem vamos começar a montagem de uma RVJET,…Espero ter sorte!
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