Pessoal,
Segue nota da ABM sobre matéria que será veiculada no Fantástico, desde já convido a todos a participarem da associação através da página oficial no facebook e também a se associarem para termos a maior força possível nesse momento decisivo.
https://www.facebook.com/abmultirrotores/timeline
ABM COBRA NO FANTÁSTICO NECESSIDADE URGENTE DE REGULAMENTAÇÃO
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A Associação Brasileira de Mulitrrotores irá cobrar, no próximo domingo, no programa Fantástico da Rede Globo de Televisão, a urgente necessidade de regulamentação do setor.
Sem regras específicas para servirem de parâmetro tanto pelas autoridades quanto para pilotos e contratantes, o mau uso do equipamento põe pessoas desavisadas em risco.
Um multirrotor possui tecnologia de ponta e é capaz de realizar tarefas importantes nos campos da fotografia, cinema, agricultura, segurança e cartografia, só para dar alguns exemplos.
Entretanto, assim como com qualquer ferramenta, é preciso um mínimo de perícia e cuidado para utilizar o multirrotor sem trazer riscos a quem está próximo da área de ação do equipamento.
Durante o carnaval, diversos multirrotores foram usados para registrar imagens de blocos pelo país, apesar da proibição da ANAC. Sem fiscalização e com a desinformação dos contratantes, os voos aconteceram às centenas. No Rio de Janeiro, um aparelho despencou sobre um bloco em São Conrado, no Rio de Janeiro. Não há informação sobre feridos. No Recife, um multirrotor se chocou contra o Galo da Madrugada e despencou na área restrita que fica em torno do boneco gigante. Ninguém se machucou.
A ANAC também disse que irá investigar o voo de multirrotores da Escola de Samba Portela na Sapucaí. A agência informou que não havia autorização para o uso do equipamento.
A ABM estima que existam hoje, no Brasil, pelo menos 80 mil multirrotores de vários tipos. Desses, 20% estão nas mãos de grandes empresas de filmagens, cartografia e segurança.
Ainda nessa estimativa, 40% dos multirrotores são usados para pequenos trabalhos profissionais, como filmagens de festas e eventos onde os pilotos aprendem a operar o equipamento sozinhos ou com amigos. Por fim, os outros 40% estão nas mãos de pessoas que voam por lazer.
Dentro dos grupos de pessoas que voam por lazer e que usam o equipamento para pequenos trabalhos, há muita gente que tem pouco ou nenhum conhecimento de regras de segurança, de funcionamento do equipamento ou que sequer lê o manual de instruções dos aparelhos. Por outro lado, os fabricantes atuais insistem em uma estratégia de venda que tenta convencer o consumidor de que os multirrotores são do tipo ?ligar e voar?, o que está longe de ser verdade.
“Os ‘drones’, como são conhecidos os multirrotores, já são uma realidade. Eles estão voando por aí. As pessoas querem se divertir e trabalhar. Para isso, precisamos das regras para voo. Estamos esperando pela ANAC”, disse o vice-presidente da ABM Ricardo Cohen.
