› Fóruns › Específicos › Plataformas › A Asa Warp Guardian (FPV exclusive)
- Este tópico está vazio.
- Post
-
- dezembro 13, 2013 às 5:44 pm
A Guardian é uma plataforma que está sendo desenvolvida para aprimoramento da WX-7 (a super-plataforma). O modelo possui um conjunto aerodinâmico capaz de permitir uma estabilidade inédita sem a necessidade de estabilizadores eletrônicos, capaz de competir até com planadores, os campeões da estabilidade, incluindo a autonomia de voo bastante prolongada e capacidade de carga.
Esse tipo de modelo, principalmente a Zagi, tem um “rebolado” característico difícil de evitar, muito percebido em vídeos onboard em modelos que pareciam estabilizados para quem viu voando por fora. A Guardian é um projeto que vai oferecer um vôo macio e uniforme, principalmente em baixas velocidades, no nível dos multirotores, porém com a vantagem da economia.
Já estamos finalizando o projeto.
- Replies
-
- abril 19, 2014 às 3:18 am
Oi, Leandro, você anda mesmo sumido, amigo.
Concordo contigo, considero três problemas nas asas: A facilidade de estolar (que impede o vôo com pouca velocidade), o rebolado (que bagunça o vídeo) e o balanço (problema de equilíbrio em baixíssimas velocidades), mas nesse vídeo você vai perceber que estamos bem avançados nos resultados. O balanço está associado a dois fatores: velocidade e espessura das pontas da asa.
Como estamos quase parados em alguns momentos (no vídeo), e perceba que já um momento que ela chega a voltar pra trás, aproveitando uma onda do vento, ela balança um pouco sim, mas considerando essa velocidade, pode ser que um estabilizador eletrônico resolva totalmente, mas acho difícil, a menos que aumente a velocidade um pouco mais.
- abril 19, 2014 às 10:23 pm
Nesse vídeo, foi instalado um dispositivo redesenhandoum o bordo de ataque das pontas da asa. Na hora do pouso dá pra voar quase parando e raspando na grama com segurança, sem balançar.
- abril 19, 2014 às 10:43 pm
Emeson,
melhorou …. mas vou te dar uma sugestão; não é crítica, é sugestão mesmo.
Quando fizer voos de “teste de performance” procure fazer como se fosse um tráfego padrão:
decola contra o vento, afasta 1 minuto, curva para esquerda 90º e afasta 30 segundos; nova curva para esquerda 90º faz o afastamento até passar cabeceira da pista e afatar + 1 minuto e curva para esquerda 90º
aproxima 30 segundos; e curva, finalmente, 90º para esquerda para “fechar a caixa” … sobrevoando a pista. Isso vai permitir ver a estabilidade dela em voo reto e com incidência do evndo nas quatro faces ! Acho que é isso !! Depois faça o mesmo, no procedimento inverso (naõ padrão) e desta forma voce tem uma avaliação de todos o sangulos durante o voo !Isso ai comandante … fica a sugestão !
Emerson Ribeiro disse:
Agora nesse vídeo, foi instalado um novo desenho do bordo de ataque das pontas da asa, veja como diminuiu sensivelmente o balanço, é a mesma asa dos outros vídeos:
- abril 19, 2014 às 11:12 pm
Ok, Leandro, vou atender a sua sugestão e depois posto aqui o vídeo, mas veja como o procedimento melhorou até o pouso no local apertadíssimo naquele condomínio do vídeo logo acima. Pousei ali várias vezes hoje com esse resultado agora. compare com o outro pouso três vídeos acima.
Motor já desligado e contra o vento.
Leandro Chaves disse:
Emeson,
melhorou …. mas vou te dar uma sugestão; não é crítica, é sugestão mesmo.
Quando fizer voos de “teste de performance” procure fazer como se fosse…
- abril 20, 2014 às 12:05 am
Eita … que “aproximação e pouso” apertadinho !
Isso lembra chegar no Santos Dumont dia de ventania …rs.. é só faca nos dentes, rolha no … e entregar a Alma pra Deus … rs.. porque se naõ der certo, já esta na mão certa …
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Isso ai !
Emerson Ribeiro disse:
Ok, Leandro, vou atender a sua sugestão e depois posto aqui o vídeo, mas veja como o procedimento melhorou até o pouso no local apertadíssimo naquele condomínio do vídeo logo acima. Pousei ali várias vezes hoje com esse resultado agora. compare com o outro pouso três vídeos acima.
Motor já desligado e contra o vento.
Leandro Chaves disse:
Emeson,
melhorou …. mas vou te dar uma sugestão; não é crítica, é sugestão mesmo.
Quando fizer voos de “teste de performance” procure fazer como se fosse…
- abril 22, 2014 às 1:13 pm
Bom dia Emerson.
Parabéns pela evolução!
Ainda não consegui terminar minha asa. Na verdade está faltando só o quase. rsrs
Não consegui deixa-la levinha. Está com 140cm (ou 150cm, esqueci. rsrsrs) e pesando 900g sem a bateria.
O isopor que comprei não era de boa qualidade, muito pesado, que acabou comprometendo no peso. Mas vou tentar assim mesmo…
Abraço.
- abril 22, 2014 às 9:12 pm
Augusto, está sumido, amigo,
É, estamos na reta final de um ano de trabalho, e os resultados agora estou começando a postar.
Penso que 900gr seja muito mesmo, o ideal é um isopor 2 ou 3, mas tenho visto por aí asas dessa envergadura com mais de 1Kg; esse peso aí só vai ficar mais rápida, mas poderá ficar legal sim. Coloca a foto dela.
- maio 14, 2014 às 3:33 am
Ola Emerson,
eu nao estava mais acompanhando o topico ate que hoje fiz uma pesquisa no google e apareceu uma foto do core da sua asa de lado. Eh uma foto que voce mostra o inicio da construcao.
Notei 2 coisas:
1- voce nao usa reflex
2- voce nao usa washout
isso esta correto ?
Achei o voo dela bem estavel e calmo mais notei que nao tem tem vento pois nao vi movimento nas arvores.
Tem algum video dela com vento ?
Eu larguei um pouco as asa de mao. Agora estou fazendo um aviao.
Bom processo nas suas pesquisas
- maio 14, 2014 às 12:41 pm
Oi, Eduardo,
Antes quero te dizer que desenvolver esse projeto está dando bastante trabalho, afinal estamos mudando um conceito e aprendendo também, então a cada prova desmontar e remontar algumas partes da Warp é ordem de serviço, o que é muito cansativo, e como sou muito exigente com resultados, o projeto está demorado, mas avançamos bastante na técnica.
Sobre reflex e o washout eu realmente não estou usando, pois estou trabalhando com princípios da “formula delta”, ou seja, projetando o formato da asa mais pra frente, “triangulando” o formato, isso, inclusive, responde a uma pergunta que voce me fez anteriormente sobre o porquê do “bico”. Quanto mais triangular, menos necessário o reflex, e menos ainda o washout (esse atrapalha demais aí).
Sobre o vento, a nossa proposta aqui é justamente essa, que a Guardian tenha um comportamento perfeito, com ou sem vento. Num desses videos estava ventando um pouco, veja a biruta, mas assim que concluir a etapa em que estamos agora, farei um video com ventos mais fortes. De qualquer forma, é sempre mais fácil estabilizar um modelo veloz, do que um lento, por isso tanto trabalho aqui. Estou agora trabalhando para diminuir a marca de 17Km-h em cruzeiro que a Guardian está fazendo,
Você está fazendo um aero? Lento ou rápido?
Eduardo lavratti disse:
Ola Emerson,
eu nao estava mais acompanhando o topico ate que hoje fiz uma pesquisa no google e apareceu uma foto do core da sua asa de lado…
- maio 16, 2014 às 8:37 pm
A prova de hoje pela manhã.
Mais uma vez o modelo foi desmontado e remontado com alguns detalhes aerodinâmicos:
- maio 17, 2014 às 12:25 am
E nao estou preocupado com a velocidade e sim com a distancia que ele ira voar.
Eu acho 100km/h um bom numero pois na maioria das vezes cada servico que faco fica na media de 350-400km e com essa velociadade consigo fazer o servico todo em um dia.
Emerson Ribeiro disse:
Oi, Eduardo,
Antes quero te dizer que desenvolver esse projeto está dando bastante trabalho, afinal estamos mudando um conceito e aprendendo também, então a cada prova desmontar e remontar algumas partes da Warp é ordem de serviço, o que é muito cansativo, e como sou muito exigente com resultados, o projeto está demorado, mas avançamos bastante na técnica.
Sobre reflex e o washout eu realmente não estou usando, pois estou trabalhando com princípios da “formula delta”, ou seja, projetando o formato da asa mais pra frente, “triangulando” o formato, isso, inclusive, responde a uma pergunta que voce me fez anteriormente sobre o porquê do “bico”. Quanto mais triangular, menos necessário o reflex, e menos ainda o washout (esse atrapalha demais aí).
Sobre o vento, a nossa proposta aqui é justamente essa, que a Guardian tenha um comportamento perfeito, com ou sem vento. Num desses videos estava ventando um pouco, veja a biruta, mas assim que concluir a etapa em que estamos agora, farei um video com ventos mais fortes. De qualquer forma, é sempre mais fácil estabilizar um modelo veloz, do que um lento, por isso tanto trabalho aqui. Estou agora trabalhando para diminuir a marca de 17Km-h em cruzeiro que a Guardian está fazendo,
Você está fazendo um aero? Lento ou rápido?
Eduardo lavratti disse:
Ola Emerson,
eu nao estava mais acompanhando o topico ate que hoje fiz uma pesquisa no google e apareceu uma foto do core da sua asa de lado…
- maio 17, 2014 às 12:28 am
Emersom, com esse diedro todo que vi na foto a asa volta legal para o nivel horizontal quando voce larga o stick?
E no sentido longitudinal, voce bolou algo para ela tender a voltar ao voo nivelado ?
- maio 17, 2014 às 1:09 am
O diedro cumpre bem a função de estabilidade roll sim, Eduardo. Ao soltar o stick percebe-se que o modelo tende a concertar a horizontal (roll), e desce lentamente, bem equilibrado em todos os eixos, mas, é claro que uma ventania poderá atrapalhar um pouco, mas mesmo assim, sempre será melhor com ele, pois o bom resultado é incontestável em quaisquer condições.
No sentido longitudinal (pitch) também fica bem equilibrado, por isso gastei muito tempo estudando aquele “bico” (pod central), ele é quem permite essa função ao afastar ao máximo os extremos do pêndulo longitudinal em relação ao CG. Essa é a vantagem do “Conceito Delta”, e pela falta disso as zagis são tão instáveis (essa foi a motivação desse projeto-desafio).
Eduardo lavratti disse:
Emersom, com esse diedro todo que vi na foto a asa volta legal para o nivel horizontal quando voce larga o stick?
E no sentido longitudinal, voce bolou algo para ela tender a voltar ao voo nivelado ?
- maio 17, 2014 às 4:18 am
Bem interessante a questao do bico para ajudar a estabilidade.
Eu entendi oque voce quis dizer com o pendulo na minha ultima asa.
Como nunca pesquizer nada sobre as asas delta nao entendo oque voce fale sobre a estabilidade desse formato.
A unica coisa que entendo eh a relacao largura x comprimento do perfil.
Oque me deixa intrigado eh que pelo que vi o seu bico nao tem perfil entao isso nao faria diferenca a nao ser na questao do CG.
Eu tenho muita curiosidade de ver essa asa voando pena que moro muito longe.
- maio 17, 2014 às 7:54 pm
Então vamos a um exemplo bem simples:
Sabe aqueles aviõezinhos de papel com quatro dobras apenas que fica um jato em formato bicudo? Aquilo é um delta, quando jogamos, o que acontece? Ele corta o vento com uma trajetória firme, nada o desvia. Agora pense nos outros aviõezinhos de papel, cheios de dobras em um formato não delta, cujos comprimentos são mais curtos, o que acontece ao serem jogados? Decolam fazendo curvas, porque sua trajetória não é firme, isso nos dá uma idéia da eficiência delta.
Embora eu não esteja usando um perfil com bico fino, mesmo assim o efeito é parecido quando o conjunto é puxado pra frente, a diferença é que se fosse fino, daria menos trabalho pra calcular, enquanto que mais largo necessita de cuidados especiais pra não causar problemas, mas aqui precisamos acoplar câmeras, então não dá pra ser bicudo, mas se bem regulado o modelo fica muito estável da mesma forma.
O bico tem perfil sim, embora comprido, possui bordo de ataque e de fuga, acompanhando a asa, esse comprimento é que exige um cálculo de angulação desse pod central em relação às asas, por conta dessa corda não podem ser iguais, pois causaria instabilidade. Mais à frente vou preparar algo explicando isso de outra forma.
Princípio delta: Comprimento é igual à estabilidade, largura é igual à manobralidade, o objetivo é encontrar o meio termo ideal, já que esses princípios são inversamente proporcionais. Veja esses vídeos que mostram o princípio delta:
- Você deve fazer login para responder a este tópico.