Fernando,
quando escuto essa frase “CAVE” me vem à cabeça o tamanho da burocracia e os custos envolvidos nisso e, com certeza, acredito que muitas pessoas não tem a menor noção disso; para um “aeromodelo” conseguir um CAVE sem ter por traz dele uma “estrutura” que vai muito além de “somente uma pessoa interessada”, acho que instiga o inimaginável. Acredito que para conseguir, somente empresas diretamente ligadas à pesquisa e desenvolvimento de tecnologia. Uma empresa comercial, se desejar a certificação, com certeza, vai ter muito mais trabalho e custo do que os resultados comerciais em “pouco tempo” (pay back do projeto). Não acredito, sinceramente, que uma regulamentação venha para “permitir”o uso dos DRONEs, VANTs, seja lá qual nome se dê, para que “qualquer pessoa possa comprar e voar fora dos atuais limites e regulamentações de conformidade com o sistema MUNDIAL de navegação”. Eu tinha criado um grupo para discutir o assunto, mas sinceramente o assunto foi mal interpretato e o debate foi para uma vala comum, onde a visão das pessoas estão focadas em objetivos “pessoais” e sem uma visão ampla da complexidade do tema e da legislação vigente. E esta semana, em particular, conversando com uma pessoa tive informações que, com certeza, vão de encontro com tudo que já falei aqui e ainda falo, porque “não especulo” mas falo sobre o “que tenho conhecimento pela prática, experiência, conhecimento e relacionamento profissional que, entre outras razões, estão ligadas à aviação civil”.
Apenas para corroborar com o que eu estou falando, te deixo de presente (e para quem desejar), uma cópia da MPR-100, conhecida como Manual de Procedimentos, Revisão 04, aprovada pela Potaria nº 2013, de 24 NOV 2010.
Me comprometi comigo mesmo a não falar mais de regulamentação por aqui; mas acho que seria bom voce conhecer o documento anexo e não alimentar esperanças pela regulamentação do FPV fora dos limites hoje vigentes.
Fernando Sky Salor disse:
Desculpe perguntar, mas você quer reproduzi-lo ou está tentando emitir o CAVE na Anac?
