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- setembro 28, 2013 às 2:20 pm
Foi criado um Grupo de Estudos e Trabalho no fórum Multirotores, onde, estamos discutindo e tentando identificar as regras e procedimentos de voos, para o FPV; considerando que muitos dos membros do FPVBrasil também é membro no Multirotores, concentramos lá os estudos, todavia, considerando que o assunto afeta a comunidade FPVista como um todo, comuniquei ao Marcelo Camargo e ao Marcelo Gonzales, que abriria um post aqui, para que, eventualmente, se alguém desejar dar uma ideia, sugestão e opinião, eu possa levar para dentro do grupo de estudos e trabalho, de maneira que toda a comunidade tenha conhecimento e participação nesse trabalho.
É importante deixar claro que “este é um trabalho feito para a nossa comunidade e nem por isso representa uma legislação ou regulamentação oficial; porém, o resultado deste trabalho, será encaminhado para a autoridade competente, para que ela conheça o nosso ponto de vista e, se entender pertinente, aproveitar na regulamentação que certamente virá, em breve.”
Portanto, quem tiver uma ideia, uma sugestão, uma opinião, por favor, post aqui para que possamos juntar com as demais e assim, fazer um documento que atenda os interesses de todos os praticantes, sejam eles em caráter de Hobby, seja profissionalmente.
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- setembro 30, 2013 às 7:13 pm
Parabéns pela iniciativa!
Com alguma experiência em FPV em helicóptero e multirotores, tenho todo interesse em contribuir!
Acho que devemos identificar os fatores de risco em potencial como tamanho, peso, material que feito o modelo e propulsor(s) se for(em) exposto(s) e a já citada altitude ou então um mapa das regiões com as respectivas altitudes permitidas.
Outro fator que acho muito importante é a própria radio frequência que podemos interferir ou ser interferido! indesejado em ambas, o que faço é ligar o receptor de vídeo antes e tentar rastrear alguém que já está usando a freqüência e para o controle faço o mesmo utilizando um PY que consegue sintonizar as frequências próximas de 433 Hz, não sou especialista no assunto e sei que no grupo tem vários especialistas em rádio frequencia que poderiam dar umas dicas de como fazer isso corretamente.
Sou mergulhador amador também, e no mergulho assim como na aviação, existe um book de registro de cada mergulho ou voo realizado, loucura?! pode ser! mas seria uma forma de avaliar o quanto é experiente é o Piloto e determinar regiões autorizando o vôo com determinados tamanhos de aeronaves RC em função da experiência… talvez muito sofisticado para o momento mas serve como “brain storm”.
Se surgir outras idéias… eu mando!
Obrigado!
Abração.
- setembro 30, 2013 às 8:12 pm
Prezados,
Copio aqui o post que deixei no fórum Multirotores na discussão da legislação para referência do que já está sendo feito e o atual estado.
O assunto regulamentação é importantíssimo e urgentíssimo para quem quer trabalhar usando os equipamentos agora chamados de ARP ou SARP (Sistemas Aéreos Remotamente Pilotados, antigos VANT ou Drones). O hobby já está garantido por lei, mas alguns países tem regras específicas para FPV.
Como desenvolvemos e fabricamos multirotores e asa fixa para área de segurança (e militar), encabeçamos o trabalho de sugerir uma regulamentação do uso comercial dos SARPs junto a ANAC (regras), DECEA (regula o espaço aéreo) e a ANATEL (dita as regras dos espectros de rádio frequência). O resultado deste trabalho de quase 6 meses e que foi enviado para estes órgãos em Janeiro deste ano em forma de sugestão se encontra aqui:
https://docs.google.com/file/d/0B7uWqkOonuuCYmRENEJzakI1Vkk/edit?usp=sharing
https://docs.google.com/file/d/0B7uWqkOonuuCZzZhc2d1MHByY2c/edit?usp=sharing
https://docs.google.com/file/d/0B7uWqkOonuuCZUJ3YkZUcWRrVDA/edit?usp=sharingA ideia é criar mecanismos legais seguindo países como Austrália, França e Inglaterra, países que já possuem uma legislação, para que possamos operar comercialmente os equipamentos de modo seguro. A união e o apoio de todos interessados é muito importante, pois só conseguimos resultados de maneira organizada (mas fazendo pressão).
Já tivemos 3 reuniões com a ANAC e DECEA este ano além de uma audiência pública no Senado Federal. O interesse desta regulamentação não é só dos operadores de videos e fotos aéreas, é também da polícia, das forças armadas, distribuidoras de energia, gás, petróleo entre muitos outros que não podem operar hoje em dia.
Como está nos documentos, tudo começa por elaborar regulamentação por faixas de peso máximo de decolagem para que não sejam colocados no mesmo cesto um Phantom (800g) com um Heron de mais de 1000kg. A cinética potencial de impacto, o uso e complexidade de operação são totalmente diferentes. No Brasil só tem uma regra, e esta não faz esta diferenciação.
- setembro 30, 2013 às 8:18 pm
Acho interessante o conceito de sitios de voo qdo oportuno, como sao utilizados na aviacao tb. Ao redor da pista particular, aeroporto ou sitio de voo, existem regras a respeitar para quem se aproxima do local, assim como o piloto fica alerta em saber que podem existir movimentacoes ou aeronaves ao redor. Isso para nohs poderia permitir um maior teto de operacao assim como maior seguranca nos arredores.
Concordo tb que em zonas afastadas de “corredores aereos”ou principais rodovias(utilizadas por helicopteros), cidades urbanas, a regra pode ser mais simples e a preocupacao menor, mas acho importante que cada um aprenda a fazer um “reconhecimento” da area onde va voar para saber das peculiaridades da regiao. Esta em zona controlada? Existem trafego de aeronaves por perto? Zona rual/urbana? Isso eh um procedimento utilizado na navegacao aerea e poderia ser usado num tipo Manual de boas regras de voo FPV.
- setembro 30, 2013 às 8:19 pm
Me perdoem o ceticismo, mas a experiência mostra que nada relacionado à regulamentação do aeromodelismo funciona no Brasil. Veja o que a COBRA, ABA ou qualquer entidade dita “representante oficial do aeromodelismo” fez em favor do nosso esporte/hobie. Nada, a não ser criar taxas e arrecadar dinheiro.
Falando em dinheiro, a questão de imagens aéreas tem um potencial econômico enorme e disputa espaço entre as grandes empresas da mídia, que usam helicópteros e aeronaves com gastos exorbitantes e preços estratosféricos. Acham mesmo que vão liberar nossos aeromodelos e multirotores com gastos quase zero nesse mercado? A questão da segurança e/ou abusos de certos “pilotos” esbarra no bom senso e nenhuma lei ou cadastro vai impedir que um cidadão compre um modelo na China e faça barbaridades pelos céus. Será punido? Pode até ser, mas o eventual acidente já terá acontecido e será como colocar cadeado em porteira arrombada.
E criar regras e apresenta-las esperando algum posicionamento da ANAC, é só verificar o que foi feito após o famoso acidente com o avião da TAM em Congonhas. Se num fato importante e com perda de centenas de vida nada aconteceu , imaginem com nossos aeromodelos, que são invariavelmente vistos como “brinquedos”. Perguntem às famílias das vítimas.
A iniciativa proposta é louvável, mas cadastros, leis e etc… não terão o resultado objetivado, a pretensão de liberar o comércio de imagens será inquestionavelmente negada por puro interesse dos “mais fortes”, e a segurança não será atingida enquanto o bom senso não for comum. Uma campanha educativa bem abrangente traria mais resultados.- setembro 30, 2013 às 9:07 pm
Referente ao tema de regulamentação, gostaria de colocar alguns pontos importantes:
1- Todo e qualquer aeromodelista deve estar vinculado a um clube / campo de voo.
2- Deve possuir habilitação para a pratica do esporte, não estou dizendo especificamente o registro da Cobra, mas uma credencial expedida pelo clube de que esta pessoa sabe as regras minimas de segurança e possui experiencia de voo para a pratica fora das dependências do clube
3- Praticar nosso esporte dentro do bom senso na escolha dos locais de voo. Tenho visto que qualquer terreno baldio virou clube de voo, sem qualquer disciplina ou cuidados mínimos
Não acredito que uma regulamentação especifica possa surtir qualquer efeito no sentido de evitar acidentes ou falta de segurança para as pessoas que eventualmente param para apreciar e conhecer nosso hobby.
Não acredito porque não se trata de regulamentação e sim de bom senso e responsabilidade.
Como todos sabemos o Brasil é mestre na criação de leis e regulamentos que, invariavelmente, não são respeitados, seguidos ou fiscalizados. Quando existe alguma regulamentação especifica, somente poucos azarados acabam sendo punidos e normalmente de forma totalmente arbitraria e desregrada.
Gostaria de ver esta iniciativa ser colocada em pratica pelos clubes, fazendo seu papel fiscalizador, educador e orientador de seus membros.
A definição de tetos de voos específicos serão difíceis de serem atendidos porque, na maioria dos casos os proprietários de modelos dotados de FPV, em sua grande maioria, não possuem os equipamentos necessários para monitorar a real altitude dos modelos ( GPS’s / OSD’s ).
Um abraço e boa sorte nesta iniciativa já que mudar a cultura de um povo requer tempo, dedicação e principalmente firmeza de propósito os quais devem atender a maioria e não uma minoria e por motivos e interesses próprios.
Um forte abraço
Gersio
- setembro 30, 2013 às 9:24 pm
Leonardo, lei existe sim … apenas desconhecida por 90% dos aermodelistas e FPVistas !
a ICA 100-12, trata das Regras do Ar e Serviços de Tráfego Aéreo; o espaço aéreo naõ é sem dono e naõ é sem regras.
Considere que, para os aeromodelos, a altura máxima deveria ser 121 metros (ou 400 pés) DENTRO DOS LIMITES GEOGRÁFICOS DA PISTA ONDE ELE VOA !
Fora isso, está ingressando no espaço aéreo controlado e de tráfego aéreo civil, comercial e militar !
Leonardo Amoyr disse:É verdade! Regras são necessárias. Vejo muitos acidentes com Aeromodelos elétricos. Eu voo FPV, sempre acima dos 500m de altura. É uma doideira! Eu não sei qual altura máxima que eu posso voar, pois não existe uma lei! Isso realmente precisa ser pensado e colocado em prática.- setembro 30, 2013 às 9:31 pm
Héric,
é o que se pretende com a discussão em andamento; já existe um Grupo de Estudos e Trabalho pensando nestas regras e bem por isso eu vim até aqui para pedir sugestões e levar para dentro deste grupo (do qual faço parte); queremos encontrar um “procedimento seguro” que possa ser usado e de conhecimento das autoriddes competentes; uma vez que tenhamos regras claras e conhecidas, as autorides também expedirão os necessários NOTANs e isso faz com que a nossa atividade naõ seja perigosa.
Se deixar a coisa solta, cada um com suas próprias regras “e critérios pessoais de risco”, daqui a pouco tem 100 aeromodelos voando há 3 mil metros de altura entre meio as aeronaves reais e ai, meu amigo, a coisa pode ser séria.
O Grupo de Estudo e Trabalho até esta pensando um jeito de “criar uma entidade” que expessa uma “autorização de voo FPV” (semelhante ao BRA); tudo ainda é muito inicial, tudo ainda é muito desconhecido, mas o grupo esta avançando nos estudos e eu me comprometo trazer para o FPVBrasil os resultados e levar daqui para lá as sugestões.
Vamos pensar sério … vamos ajudar … vamos ver se conseguimos pelo menos “mitigar” os riscos e já vai ser um grande avaço.
Héric José de Figueiredo Silva disse:Boa tarde a todos.
É imperativo o CADASTRAMENTO de todos os pilotos que desejam praticar o FPV.
De forma que este piloto possa conhecer as regras, os perigos e as responsabilidades da prática bem como a melhor forma de fazê-lo seguramente.
Isso traz credibilidade ao grupo e segurança para quem pratica deixando a margem os irresponsáveis e aventureiros que possam por em cheque nosso hobby.
É hora de separar o joio do trigo.
Que seja cobrado uma inscrição, emitida uma carteira e uma mensalidade ou anuidade num valor justo que financie nossa associação para que nos represente com a força que merecemos.
- setembro 30, 2013 às 9:40 pm
Pablo,
alterar o “teto” de voo implica em mudar toda a legislação de tráfego aéreo brasileiro, que segue a legislação internacional !
Eu naõ acredito que a ANAC possa fazê-lo, porque seria “alterar as regras de voo que são reconhecidas mundialmente para contemplar uma atividade que para eles naõ existe o menor interesse”.
Não existe como autorizar voos de VANTs em 500metros de altitude, porque esta é exatamente a altitude de tráfego dos helicópteros !
E, do mais, nós naõ temos “uma moeda de troca” que justifique mudar toda a regra de tráfego aéreo ! É mais fácil ela proibir em qualquer altitude do que mexer nos limites hoje existentes. Só para voce ter uma idéia, o Brasil levou 5 anos e fez um investimento de milhões de dólares, só para “dimiuir as distancias laterais / frente e atrás entre as aeronaves comerciais”. Lá em cima, não é tão simples como “abrir uma estradinha para um atalho”.
Só por curiosidade, visitem o site da AISWEB e vai em CARTAS e veja lá as cartas de Alta e de baixa ! Abre uma … olhe só por curiosidade, o traçados das rotas e vai ficar apavorado de saber que “todo o tráfego aéreo precisa estar concentrado ali e de conhecimento dos CTAs instalados”. São Paulo, capital, por exemplo, a frequencia de pouso e decolagem já esta em 2 minutos … isso quer dizer que a cada 2 minutos desce um aviao e a cada 2 minutos sobe um avião ! É costumeiro ter em média 80 aeronaves no ar, em procedimento de pouso … dividindo espaço apertado nos aerodromos.
Pablo de Regino Araújo Pinto disse:
O hobby precisa ser melhor ‘controlado’.
E profissionalmente também precisamos defender os interesses de poder fazer fotos e video com os aeromodelos. Mas acredito que isto está dependendo da ANAC para resolver. Se eles exigirem por exemplo um agendamento antes do voo para uma filmagem já inviabiliza o uso profissional, pois a burocracia demora 20 dias apenas para analisar o requerimento. E os limites de 150 metros a 500 metros é fundamental termos pelo menos uma margem de até 500m de altura para voo.
- setembro 30, 2013 às 9:42 pm
José Eduardo … ninguém vai baixar o teto para FPV, porque simplesmente esse teto não existe, naõ é autorizado e não há regulamentação para ele ! O teto que existe e é autorizado, esta na ICA 100-12 e somente para aeronaves civil, comercial e militar … nós somos invasores nesse espaço; por isso a discussão e o debate.
Jose Eduardo Kroll disse:Não concordo em baixar o teto de voo do FPV.
Mas concodo em criar áreas próprias para o voo de FPV.
- setembro 30, 2013 às 9:56 pm
Hoje, com relação a trabalhos profissionais com FPV já está sendo discutido pelas autoridades competentes e, segundo as mesmas está e estará sendo exigido que o piloto tenha um certificado, um tipo de “brevê”.
Com relação aos multirotores acredito que poderíamos aplicar a lei em dois casos:
Aeromodelismo com regras que vão desde locais próprios para suas decolagens até um cadastro,mesmo que simples, sem tanta burocracia, utilizando-se como por exemplo de um site para tanto.
Profissionais: Estes sim já teríamos que ter um regramento mais apurado, inclusive com apresentação de curso de pilotagem, pois dessa forma teríamos a responsabilização, como existe hoje, de comunicação com antecedência de 30 dias solicitando o NOTAM.
Tenho participado de forma indireta na formulação, tão somente enviando sugestões, para os casos de VANT´S utilizados como voos comerciais, ou seja, aerofotogrametria, relevos entre outros.
Espero com o decorrer das discussões que possa me expressar melhor.
OBS: Sou totalmente a favor de normalizações e normatizações, desde que tenhamos o cuidado para não causar burocracias em excesso.
Abraços
- setembro 30, 2013 às 10:51 pm
A 500 pés inicia-se o tráfego de helicópteros. Segundo o extinto DAC, podemos utilizar até 400 pés, para prover separação de 100 pés.
Leonardo Amoyr disse:
É verdade! Regras são necessárias. Vejo muitos acidentes com Aeromodelos elétricos. Eu voo FPV, sempre acima dos 500m de altura. É uma doideira! Eu não sei qual altura máxima que eu posso voar, pois não existe uma lei! Isso realmente precisa ser pensado e colocado em prática.- outubro 1, 2013 às 3:07 pm
Bom dia Sr. Leandro Chaves e demais colegas do FPV Brasil!
Creio que poderíamos divulgar e conscientizar todos os praticantes do hobby no mesmo formato utilizado pelas empresas que utilizam MISSÃO, VISÃO E VALORES.
Aqui poderíamos trabalhar com pelo menos 3 VALORES PRINCIPAIS que posso citar:
1 – Segurança (prezar de todas as formas para a prática segura do hobby).
2 – Qualidade (prezar pela construção correta e com materiais confiáveis para que se chegue ao fim proposto da atividade, seja para uso comercial ou de entretenimento).
3 – Meio ambiente (prezar pelo respeito ao meio ambiente, descartando de maneira correta as baterias e materiais de construção de modelos, além dos restos provenientes de acidentes. Respeitando os locais de voo para que não haja alteração do meio ambiente para prática do hobby).
Aguardo os comentários dos colegas.
Abs
Juliano
- outubro 1, 2013 às 3:10 pm
A situação é mesmo bastante complicada e os pilotos, mesmo aqueles com bastante experiência parecem não se dar conta dos riscos e das suas responsabilidades.
Recebi um relato que entendo ser gravissimo e que ocorreu nesse final de semana em uma pista aqui na cidade de Sao Paulo; um piloto levantou um quad guiado por GPS a uma altitude impossivel de ser visto a olho nu e nao usava FPV. A impressao de quem presenciou o fato era a de que o piloto queria “demonstrar” a capacidade de voo autonomo do seu “brinquedo” e chegou a dar as costas pro modelo deixando-o voar sozinho.
Oras, a questão não é se a tecnologia permite ou não fazer esse tipo de coisa, que alias é normal para quem faz FPV; O problema é que se estivesse localizado no meio da floresta amazonica, o risco seria baixo, mas tendo feito isso dentro de Sao Paulo, justamente proximo das rotas aereas que dão acesso ao interior do estado, poderia facilmente ter derrubado uma aeronave de verdade. Lembrem-se que temos em SP um dos espacos aereos mais movimentados do mundo, especialmente quando falamos de helicopteros; Nesse caso, o limite dos 400 pés claramente nao foi respeitado.
No domingo estive em Alphaville (SP) e por coincidência presenciei uma situação idêntica. Isso esta virando moda!
Observo que as pessoas compram drones RTF, tiram da caixa, carregam as baterias e se tornam “pilotos” de FPV; Lamento e sinto que a imbecilidade de alguns coloca em risco a vida de pessoas e compromete o futuro do nosso hobby.
- outubro 1, 2013 às 3:28 pm
Outro fator importante para ser discutido é quanto a homologação dos equipamentos de rádio, links de video e telemetria pela Anatel.
Grande parte de nossos equipamentos comprados na China, não possuem homologação.
- outubro 1, 2013 às 4:01 pm
Pessoal, acho muito necessário uma AUTO-regulamentação, Mas a ANAC não me parece muito preocupada com a segurança, senão tomaria providências contra os vôos-duplo de parapente e paramotor que acontecem nas praias lotadas do Rio de Janeiro e aqui em São Vicente.
A polêmica sobre os “drones” é motivada pelo dinheiro. O mais barato helicóptero deve custar uns 2 milhões, mais manutenção mensal, hangar, pilotos, combustível, resulta em uma fortuna.
E então aparecem os drones que fazem filmagens melhores do que os helicópteros. Esse pessoal fará de tudo para pressionar a ANAC para criar regras que simplesmente impeçam a atividade comercial com drones.
Já vi isso acontecer com as rádios comunitárias, quando os donos das rádios comerciais pagavam aos fiscais para fazer as apreensões. Fizeram lobby junto aos deputados e criaram a lei de rádios comunitárias que na prática impede o seu funcionamento.
Sugiro que aqueles que pretendem atuar comercialmente, que sejam mais discretos. Se vier lei da ANAC, acredito que não permitirá voo comercial, e será apenas com brinquedinhos. Duvido que aprovem voos com hexas.
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