RX / TX problema de interferencia nos “canais”

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    Eu tenho lido muito sobre FPV/UAV no Brasil e fora dele; o que mais tenho visto é o relato e vídeos de vôos de até 25 km ! Diante desta realidade, fico imaginando:

     

    1. se estou na pista, preciso de acautelar quanto “ao canal” que vou usar, para não interferir com outro colega ao meu lado; o mais comuns, são equipamentos de 4 canais em uma frequencia. Vamos admitir a de 900 Mhz. Então, isso significa que vamos poder voar “ao mesmo tempo” somente 4 colegas, em face de somente ter 4 canais neste frequencia. 

     

    2. Considerando os voos de longo alcance, fico imaginando que, eventualmente, voando uma distância de 5 Km vou passar sobre uma outra pista e nela existem outros amigos de FPV e, fatalmente, lá não saberão quais frequencias estão disponíveis para os seus voos. 

     

    Assim, vamos imaginar que eu estou voando na frequencia de 900 mhz, no canal 2 ! Se eu passar sobre uma pista, que eventualmente, alguém está usando, tbm, o “canal 2, em 900 mhz”, o que acontece ? Se isso acontece, por exemplo com 5 km, o que vai acontecer, se eu estiver, há uns 20 km da base  e passar sobre várias pistas ?

     

    É uma curiosidade que vem consumindo um pouco do meu tempo na pesquisa e até o momento não encontrei material confiável, para a resposta. 

     

     

Visualizando 15 respostas - 1 até 15 (de um total de 18)
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    1- Sim, no caso o sinal não é codificado. Porem as freqüências dos canais podem variar de acordo com o fabricante.
    2- Para vôos de longo alcance normalmente se usam antenas patch, então você terá que estar transmitindo na mesma freqüência e dentro do angulo de recepção do 2 piloto.

    Se os dois transmissores de vídeo tiverem a mesma potência, muito provavelmente os dois pilotos iriam ter uma tremenda interferência.

    Quem vai fazer um voo longo, normalmente se planeja, para a rota que ira seguir, evitando cidades e aeroportos (que podem causar interferencias e risco a segurança) alem de no caso de avistar algum tipo de pista deviar a rota.

    Por mais que possa acontecer eu acho difícil a situação. Por isso é essencial um sistema de “Return to Home” para vôos longos

    Abs

    Depois de muito observar, vejo o FPV um estágio de maturidade muito grande do aeromodelismo e, que vai além de “saber pilotar o modelo” ! É preciso ter uma consciencia muito grande, principalmente considerando o potencial dos equipamentos mais modernos (de longo alcance) e o tamanho das aeronaves ! 

     

    Vamos imaginar um Planador motorizado (costal) trafegando à 1.000 m altitude, cruzando uma rota á 5 km de distancia do “home” e dar de “cara” com uma aeronave de pequeno porte (seja um ultraleve, um trike,  ou até um avião agrícola, etc…), o risco de acidente é muito grande. 

     

    Penso que esta discussão já houve, sobre tais hipóteses e, ai, entra “mais o bom senso” em fazer um planejamento muito bem feito do que “a qualidade do equipamento ir, efetivamente, tão longe”.

     

    Mesmo tendo um equipamento dotado do “back to home”; voce ativa o recurso e não esta vendo a aeronave; somente sabe que “ela esta voltando” e nâo pode ver nada a sua frente ou obstáculos ! Puxa, isso, eu acredito deve deixar um belo frio na barriga !!

    É bem complicado mesmo, nas experiências que eu tive com RTH ou foi causada por perda de comando (Radio), ou por perda de vídeo. No primeiro caso é importante ter o nível de sinal (RSSI) para tornar mais previsível. No segundo caso, é fácil de prever quando os “chuviscos” da imagem começam a atrapalhar o voo (essa é a hora de voltar).

    Já tive uma situação extrema ao entrar (não propositalmente) em uma nuvem de baixa altitude que primeiro perdi o radio e depois de 20s perdi o vídeo. Foram 2 minutos no escuro (que parecerão 2 horas) logo que perdi o vídeo desliguei o radio (para se caso o radio volte antes de vídeo não ficar sem controle), o meu RTH não tem controle do motor (assim como velocidade do ar, e parâmetros de taxa de subida, descida vne e stol), sorte que meu fail-save estava configurado com 70%, fazendo o avião ganhar altitude.

    Outro ponto importante é a posição da antena, como o RTH faz a curva para a esquerda, variei o angulo da antena em 5~10 graus. Realmente o FPV não é para um nível iniciante em aeromodelismo. Pode até ser mais fácil pilotar em 1º do que 3º pessoal, mais é necessário conhecer bastante os equipamentos assim como a plataforma, e seus limites.

    Abs

    Vinicius, eu sou iniciante na modalidade e antes de me aventurar, eu li muito, assisti muitos videos e li os manuais de alguns equipos OSD. Também tive uma grande ajuda do Laercio (FVPRC) que configurou um equipamento básico para eu montar e iniciar.  É o que farei ! Vou embarcar de cabeça na orientação dele. A única coisa que eu ainda não entendi e ainda não consegui avaliar o custo, saber onde tem o equipamento, é a “Antena Pan /Tilt”. Creio que para o meu início, esta antena não é interessante, podendo voar com uma “antena fixa” (seja ela ominidireiconal ou uma patch). Mas para quem faz “LR” (long range) VEJO COMO UM EQUIPAMENTO INDISPENSÁVEL A ANTENA PAN / TILT. Principalmente para os casos de necessitar usar o sistema “RTH” (return to home), onde, as condições se tornam críticas e, neste caso, ter um sistema de antena / recepcção muito bem configurado pode fazer a diferença entre “a vida / e a morte”. Mas te confesso, estou muito impressionado com a modalidade e estou mesmo investindo todo meu tempo disponível em estudar isso e, acredito, dentro de no máximo 1 mes quero meu “primeiro equipo voando”. Já comprei o avião que foi despachado ontem (comprei da MR Modelismo um clone do Easy-Flight com 1,80 m env); já comprei o motor, esc, baterias, etc… só estou esperando o avião chegar para avaliar o melhor servo para ele. Vou voar com ele um pouco, pegar “a mão” e, tão logo me sinta mais confortável com ele vou adicionar 400g de peso nele e vou fazer uns vôos para me acostumar com ele, agora, mais pesado. Enquanto isso, vou encomendar a parte do FPV e aguardar. Quando chegar, é instalar e fazer os primeiros voos. 

    Para maior confiança minha, vou iniciar os voos com um “monitor” na minha frente para ter a facilidade de, em caso de me perder, olhar rapidamente para a aeronave e recuperar; quando estiver mais seguro, finalmente, vou tentar a imersão total: o óculos !

    Não sei se todo mundo começou assim, mas é assim que pretendo fazer, de acordo com as minhas limitações pessoais (rs); acredito que neste caso, devemos adotar um “CC” (coeficiente de cagaço) bem generoso, para não se arrepender pelo arrojo ou ousadia. 

    Ja contaminei um outro amigo, tbm aeromodelista, e ele vai embarcar em um mesmo padrão comigo; vamos comprar os mesmos equipamentos, do mesmo fornecedor, etc… e assim, falaremos uma mesma lingua. já existem mais outros dois interessados, só aguardando o meu equipo pronto para “bisbilhotarem’ e até experimentarem (vou usar ele como ferramenta de ajuda aos colegas) e assim, acredito, não vai demorar teremos um grupinho de 5 FPVs … ai, é só alegria ! Estou tentando descobrir todos os praticantes na minha regiao, para visitar suas pistas e trocar experiencias. Acho que é por ai !

    Voce pratica há quanto tempo ? Qual o seu equipo e distância maxima que já foi ?

    O problema de ficar sem sinal de vídeo é que o traking da antena para, ou seja, se o modelo sair da “visão” da antena, é bom confiar no RTH e esperar o avião aparecer no céu.

    Eu pratico a pouco tempo (uns 10 mêses).

    Atualmente estou com o OSD Eagle Tree (com a base-station deles para o traking da antena), Radio JR DSX9 com booster de 2w, TX de 1.5w 900Mhz HK modificado, filtro de baixa e antena original.. 2 RX de 900Mhz um com patch e o outro com uma omini, óculos Fatshark e a gravação faço On-Board com a Go-Pro e Off com uma handcan Sony com AV In.

    Já cheguei a 5km somente, pois este TX da HK não é muito confiável.

    A receita para começar é basicamente essa.

    Faça vôos com o modelo normal 3ª pessoa
    Faça vôos com o payload 3ª
    Faça vôos com o sistema em 3ª e assista os vídeos.
    Faça vôos com o óculos ou tela porem com alguém acompanhando o avião caso você perca a referencia (eu comecei voando com o óculos, na caixa de vôo, porem com o cabo trainer)
    Quando já estiver “solando” faça vôos completos decolando e pousando (se for possível) em 1ª pessoal, e teste a autonomia e consumo.
    Teste o sistema RTH com baixa distancia.

    Dai em diante é achar a melhor combinação de antenas, configurações, fail-save e se divertir.

    Abs

    Rapaz, 

    eu não dei nenhum voo ainda; instalei o AeroSIMRC demo com o plugin da DMD (o OSD644DMDG); mas ele só voa 2 minutos sem a interface. 

    Ontem, eu mandei comprar dois (um para mim e outro para o meu filho) AeroSIMRC e vou esperar chegar e começar treinar nele, em primeiro. 

    Uma dúvida que tenho é que, vejo em todos os rádios “como se fosse um módulo” separado …. no meu caso, o meu rádio é um Futaba 7C 2.4 Ghz. como vou fazer para ele funcionar com o sistema ? Essa parte, eu ainda não entendi !!

    Franco
    Membro
    none
    Fiquei curioso, qual a modificação que vc fez no seu TX HK? Tenho esse mesmo kit.. Qual o melhor RX de 900Mhz, dado que a lawmate não fabrica pra 900Mhz.. Vc chegou a trocar o filtro do seu RX? Abraços

    Vinícius Fantini disse:

    O problema de ficar sem sinal de vídeo é que o traking da antena para, ou seja, se o modelo sair da “visão” da antena, é bom confiar no RTH e esperar o avião aparecer no céu.

    Eu pratico a pouco tempo (uns 10 mêses).

    Atualmente estou com o OSD Eagle Tree (com a base-station deles para o traking da antena), Radio JR DSX9 com booster de 2w, TX de 1.5w 900Mhz HK modificado, filtro de baixa e antena original.. 2 RX de 900Mhz um com patch e o outro com uma omini, óculos Fatshark e a gravação faço On-Board com a Go-Pro e Off com uma handcan Sony com AV In.

    Já cheguei a 5km somente, pois este TX da HK não é muito confiável.

    A receita para começar é basicamente essa.

    Faça vôos com o modelo normal 3ª pessoa
    Faça vôos com o payload 3ª
    Faça vôos com o sistema em 3ª e assista os vídeos.
    Faça vôos com o óculos ou tela porem com alguém acompanhando o avião caso você perca a referencia (eu comecei voando com o óculos, na caixa de vôo, porem com o cabo trainer)
    Quando já estiver “solando” faça vôos completos decolando e pousando (se for possível) em 1ª pessoal, e teste a autonomia e consumo.
    Teste o sistema RTH com baixa distancia.

    Dai em diante é achar a melhor combinação de antenas, configurações, fail-save e se divertir.

    Abs

    Uma das qustões principais é a qualidade do tx de video, tem um tx no Ebay fabricado fora da china de 2w, me parece de qualidade muito boa, mas ainda não tive coragem para comprar, veja o link abaixo.

     

    http://cgi.ebay.com/2Watt-900MHz-Unmanned-Aerial-Vehicle-Video-Transmitter-/130485938631?pt=Radio_Control_Parts_Accessories&hash=item1e619169c7

     

    Certamente, Jackson. interessante esse transmissor ! O que eu gostei é que me parece ter um tamanho diminuto e isso vai permitir “fixar na carenagem do UAV/FPV” ficando mais firme. Outra coisa é o fato de emitir ‘2W’ em 900 Mhz … o que pode favorecer, sobremaneira, uma “distância maior” (Long Range) nos voos.

    Mas uma coisa não podemos nos esquecer que “para o TX enviar +watts” ele vai “puxar +mha” da bateria, reduzindo o tempo de voo.

    Eu acredito, uma das grandes equações costumeiramente discutida entre os praticantes do UAV/FPV é “o maior tempo de voo” com “maior velocidade” para atingir “maior distância em menor tempo’ . E ai entram os principios da eletrônica: + peso exige mais torque do motor; + torque consome mais energia da bateria; a bateria para ter mais autonomia será mais pesada. Vira um círculo vicioso. 

     

    Positivo, mas o ponto principal neste tx é que teoricamente a sua quelidade é melhor que os chineses, pois o grande problema são as interferencias nos sistemas de RC 2.4, eu mesmo, no mes passado comprei um tx de video na faixa de 1.2 na Himodel, aquele com visor digital,  da uma reduzida grande no alcance do rádio Frsky, em todos os canais, se for necessário pode ser que eu acabe comprando um de 5.8 ghz de 500 ou 600 mw, pelo menos o vendedor informa 5 km  de range com antena patch.

    Olha só… 

    Eu sou iniciante em UAV/FPV, mas com alguma experiência no radioamadorismo; agora meio afastado do radioamador, mas nos meus tempos de prática (fonia e telefgrafia) eu montei a maioria dos meus rádios. E, obrigatoriamente, o estudo da frequencia, antenas, etc… era mandatório. 

    A frequencia tem estreita relação com a distância… 

    Quanto maior a frequencia, menor a distância

    Quando menor a frequencia, maior a distância

    Assim, em termos de frequencia a distancia, tenho para mim a seguinte sequencia:

    400 mhz, 900 mhz, 1.2 / 1.3 mhz, 2.4 mhz e 5.8 mhz. 

    Maior distância inicia em 400 mhz e menor distância em 5.8 mhz.

    Veja os equipamentos da DMD …. eles estão realizando testes em um equipamento que atinge 170 km de distância e este, foi montado em um sistema 415~433 Mhz !

    Mas não é só a frequencia e potência que vão definir o alcance ! É um conjunto de coisas. 

     

    Segue anexa uma tabela de TX/RX da DMD, divisão LRS. Por aqui é possível se ter uma ideia do que existe disponível por ai.

    Tabla_comparativa_TX_y_RX_LRS_12-2009.jpg

     

     

     

     

    Olá Franco … 

    eu li a sua “receita” mas te confesso, como iniciante, não entendi direito; por favor, me explica melhor cada ponto, por favor:

    1º PONTO: Faça vôos com o modelo normal 3ª pessoa
    2º PONTO:Faça vôos com o payload 3ª
    3º PONTO:Faça vôos com o sistema em 3ª e assista os vídeos.
    4º PONTO:Quando já estiver “solando” faça vôos completos decolando e pousando (se for possível) em 1ª pessoal, e teste a autonomia e consumo.
    5º PONTO:Teste o sistema RTH com baixa distancia.

     

    Caso possa e tenha tempo (e paciência) para fazer, por favor faça uma breve explicação abaixo de cada “ponto”para o melhor entendimento do que voce passou; achei importante entender isso corretamente. 

    Vinícius Fantini disse:

    ………

    A receita para começar é basicamente essa.

    Faça vôos com o modelo normal 3ª pessoa
    Faça vôos com o payload 3ª
    Faça vôos com o sistema em 3ª e assista os vídeos.
    Faça vôos com o óculos ou tela porem com alguém acompanhando o avião caso você perca a referencia (eu comecei voando com o óculos, na caixa de vôo, porem com o cabo trainer)
    Quando já estiver “solando” faça vôos completos decolando e pousando (se for possível) em 1ª pessoal, e teste a autonomia e consumo.
    Teste o sistema RTH com baixa distancia.

    Dai em diante é achar a melhor combinação de antenas, configurações, fail-save e se divertir.

    Abs

    Franco
    Membro
    none
    Na verdade quem disse isso foi o Vinícius Fantini. Eu tinha perguntado de como melhorar o kit da HK (se é que vale a pena). Abraços

    Leandro Chaves disse:

    Olá Franco … 

    eu li a sua “receita” mas te confesso, como iniciante, não entendi direito; por favor, me explica melhor cada ponto, por favor:

    Vamos lá:

    Fase 1 vôos em 3º pessoa (vendo o aeromodelo no céu)

    1º: monte o modelo que ira voar FPV, e voe com ele como um aeromodelo comum, para se acostumar com as características de voo.
    2º: adicione o peso do sistema FPV para verificar CG, e características de vôos com peso.
    3º: voe com o sistema FPV, e depois assista os seus vôos.

    Fase 2 vôos em imersão (usando óculos ou tela)

    1º: voe dentro da caixa caixa de voo (fazendo o circuito normal), se possivel efetue pousos e decolagens.
    2º: Teste o sistema de retorno do avião (back to home, return to home) a pouca distancia.
    3º: Enjoy!

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