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- abril 20, 2013 às 5:19 pm
Gostaria de saber se alguém tem conhecimento de alguma Zagi com as seguintes características:
- Não estole, mesmo em velocidade zero
- Autonomia de 60 min (aprox) com bateria de 2200mah ( com todo o equipamento a bordo, inclusive câmera HD + 2 câmeras)
- Capaz de parar no vento e dar marcha a ré sem desestabilizar
- Capaz de manter a imagem tão estável como num planador
- Capaz de manter o motor e a bateria frios mesmo em vôos muito prolongados
- Seja anti-interferências entre Tx e Rx de qualquer frequência.
- Envergadura de 1,5m
Alguém gostaria de participar da elaboração do projeto? (encerrada a oportunidade (esperei 30 dias) – ninguém topou, então vou iniciar o projeto)
bem., os colegas me deixaram sozinho no desafio, então acrescentei mais itens só pra ficar mais interessante:
- Design futurista e inédito
- Inovações tecnológicas não encontradas em outros projetos no Brasil ou no exterior.
Obs.: O projeto foi desmembrado e está sendo estudado em outro tópico (provisório):
http://fpvbrasil.com.br/forum/topics/a-asa-guardian-de-cara-nova
Observação: As características desse projeto resultaram numa obra exclusiva e concluem um design totalmente diferente da zagi, então decidimos batiza-lo de WARP WX-7.
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- janeiro 6, 2014 às 12:26 pm
Concordo com voce Ricardo mais quanto mais enflexada menos area de asa oque é ruim.
Eu particifo de alguns foruns de asas voadoras de alta performance.
Algumas asas chegam a voar 120km usando uma bateria de 2000mha,
Isso sim é desempenho.
- janeiro 6, 2014 às 12:31 pm
Exatamente isso, Ricardo. Estamos até ampliando isso no outro modelo de estudo (foto abaixo), que ficou absurdamente estável. Já li em algum lugar que uma Zagi quando entra no estol “Espiral da Morte” é difícil salvar, pois bem, em nossos estudos aqui, um “Guardian” pode até entrar numa dessas (muito difícil), mas sai com a maior facilidade.
- janeiro 6, 2014 às 2:20 pm
Mais entao Emerson, olhando a foto posso dizer que o CG dessa asa esta esta esta numa area que nao justifica o bico comprimo.
Ou voce usa chumbo atraz e coloca peso no bico ou nao tem porque do bico.
Teorias nao me dizem nada a respeito de asa porque muito pouco gente sabe realmente como é a dinamica delas.
Prefiro uma explicação pratica do porque do bico.
Tem como voce passar as cordas, envergadura e sweep dessa asa para eu ver onde esta o CG ?
- janeiro 6, 2014 às 4:34 pm
Emerson, com todo respeito aos seus aeromodelos(são muito bons!) mas tem algumas coisas que você exagera um pouco(muito)… se esta espiral da morte que você diz é quando a aeronave entra em um “parafuso chato”, isso não existe, o único modo de tentar sair dele seria movendo o CG da aeronave… se você consegue “sair” de um sem fazer isso, então não estava em parafuso chato, pois não existe sustentação nenhuma em um parafuso chato, logo não importaria o quanto estável fosse a aeronave.
Sobre velocidade de stol 0, isso não existe, claro, entendi que você se refere a velocidade do solo… mas isso só seria possível com muito vento.
Com todo respeito novamente, é burrice comparar a velocidade de stol com a velocidade ao solo, pois você depende do vento para ter sustentação, logo a velocidade de stol só poderia vir em relação a ele. afinal, se não tiver vento, esta sua velocidade de stol 0 nunca existiria nem mesmo em relação ao solo.
São só minhas dicas, me desculpe se eu estiver errado, afinal, tudo que sei foi o que aprendi nas aulas de piloto privado. Acho que você tem muito talento nessas criações, e o mais importante, busca por coisas novas, isso é algo que todas as pessoas deveriam ter. mas deveria estudar um pouco mais sobre teoria de voo, com certeza lhe ajudaria muito ao tentar construir.
- janeiro 6, 2014 às 4:36 pm
Eduardo, de certa forma concordo, pela foto não consigo ver isso em pratica… mas como sou totalmente leigo, nunca nem tentei construir um aeromodelo, deixo isso com vocês. eu só conseguiria ver esta teoria em um avião normal, onde a cauda seria comprida.
- janeiro 6, 2014 às 5:21 pm
Ricardo, é possivel sair do “SPIN of Death” que ocorre com as asas voadoras mais tem que estar muito alto para tentar baixar o bico e ganhar velocidade. Eu só consegui sair uma vez. Eu só tinha esse problema na primeira versao da minha asa e quando começei a calibrar meu piloto automatico. Hoje nao ocorre mais pois acertei a asa e tambem fiz modificações do piloto automatico para nao ocorrer estol.
Fiz uns rabiscos aqui e o CG da WX-7 deve estar perto do centro da asa da asa (nao levar em conta a fuselagem) e com isso se colocar algum peso no bico da asa ela vai voar fora do CG.
Nesse situação ela vai voar bem, sair dos parafusos chatos mais facil e por ai vai mais em compensação vai gastar mais bateria por vai gerar arrasto.
Eu só consigo pensar em algo magico ou algo que eu desconheça para que a fuselagem comprida tenha alguma função.
Sobre estabilidade, minha asa grande voa muito facil e docil com ventos de 17m/s (nem sei quanto da isso) e tambem com rajadas.
Acho estranho uma asa leve como a WX-7 voar bem em vento forte. Faltam muitos dados nesse tópico para poder avaliar algo.
Tem gente que considera vento forte algo na faixa dos 7-8 m/s.
Pra mim ventos fortes sao na faixa dos 11m/s e muito fortes na faixa dos 15-18m/s.
Acima disso nao arrisco voar.
- janeiro 6, 2014 às 5:33 pm
sobre o estol em velocidade ZERO, acho que seria mais facil entender especificar que isso quer dizer GROUND SPEED igual a ZERO e com vento ao contrario do sentido do voo.
Antes que eu esqueça, ESC e motor quente só se forem de péssima qualidade ou mau dimensionados.
Uma das minhas asas tem 7kg e nem o motor nem o esc esquentam.
Uso motor hyperion e esc phoenix modificado para funcionar em free-wheel.
Em dias bons essa asa chega a voar mais de 1 hora.
Se tirar as cameras e o gimbal ela voa facil mais de uma hora.
Na verdade eu nao considero tempo uma medida pois meu negocio é distancia e nao tempo.
- janeiro 6, 2014 às 9:14 pm
Eduardo, então somos dois a fugirmos das teorias, prefiro a prática também. Teorias servem para abreviar o tempo mas elas não são absolutas, por isso prefiro a prática, que apesar de desgastante, essa sim contém detalhes, muitas vezes tão pequenos mas que podem ser fundamentais para o resultado em questão.
Eu estou respondendo bem longe do meu “laboratório” (viagem), infelizmente não tenho as medidas aqui, mas nem precisa porque você vai entender. A finalidade do comprimento do POD central é apenas afastar o CG dos comandos, quero lembrar que estamos mexendo com FPV, portanto mexendo com pesos; nós aeromodelistas sabemos que um simples acréscimo de vinte gramas que seja, pode alterar o comportamento de um modelo e exigir a partir daí outro motor, outro esc, outra asa, outro CG… assim por diante, então é impossível apenas uma estimativa, já que estamos falando de detalhes que irão variar demais e irão depender das preocupações e interesses do projetista. Sem querer ser repetitivo (já mencionei isso antes), cada “engenheiro” se especializa num segmento pra conseguir resultados, os meus (aqueles da apresentação) são fundamentados na redução de peso, estabilidade e autonomia, portanto tudo o que eu menciono ou venha a mencionar, estarão fundamentados apenas nesses princípios.
Ali naquele POD estão distribuídos os pesos de todo o equipamento que vai a bordo (FPV), aí é a questão, porque a maioria das pessoas não está nem aí pro peso, por isso pra essas tanto faz pesar 0,5 ou 10 Kg, mas eu não tolero peso, por isso procurei recursos pra que essa asa pesasse apenas 750gr (sem bateria) com tudo a bordo, incluindo entelagem, e dupla. As asas ficaram muito firmes, mas foram cortadas com dois tipos de isopor, garantindo que o peso seja mais concentrado no centro ROLL, não há peso algum nas pontas, outra necessidade do comprimento alongado no centro, pois sabemos que existem medidas mínimas de distâncias a serem consideradas entre os eletrônicos a bordo, assim garantimos isso também.
As forças que atuam no vôo quais são? Eu sei que você está careca de saber isso, não vamos falar de teorias (acredito que os colegas aqui saibam mais do que eu); então vamos prosseguir com a prática… se o peso é tão reduzido, o planeio se sobrepõe ao arrasto projetado, bastando pra isso apenas um simples cálculo da carga alar convertida sobre o arrasto, que não vai dar um resultado certo por mais que você mexa nas fórmulas, por mais que você mexa nas medidas, por mais que você mexa no enflexamento… por isso foi imprescindível acrescentar os forgans laterais (observe que não é tudo POD ali, há derivas horizontais nas duas laterais do mesmo, no sentido certinho da incidência que há nas asas, pra dar o resultado que a fórmula original não acerta, assim planamos mais sem arrasto considerável, e ainda ajustamos aquele cálculo que mencionei para o resultado certinho da fórmula que não dá certo sem os forgans, e olha que no Guardian temos duas câmeras + câmera de gravação onboard + Cyclops Storm + servos extras + iluminação com comandos e servos de metal, ele tem autonomia para 40 minutos (ou ~13 Km percorridos, como preferir) de vôo seguro sem forçar a bateria/2200mah (com 30% de sobra, conforme normas (diversas)).
Fica impossível sabermos o que cada piloto entende como satisfação em voar FPV, mas essas configurações e resultados + grande estabilidade me dão um prazer tremendo, meu amigo; saber que meus modelos morrem de velhos, mofados ou amassados numa prateleira qualquer, mas nunca em vôo (Nossa!!! Isso não tem preço).
Ao voltar, poderei te dar o CG correto, mas não está muito longe do bordo de ataque, quase próximo ao pod central.
Alguém me perguntou porque eu simplesmente não aumentei a corda do modelo, não seria mais fácil? Claro que não, ela teria maior arrasto e assim o pouco peso seria um problema em baixa velocidade, porque com muito planeio distribuído, ainda que uniforme, fica fácil qualquer briza fazer o modelo “rebolar”.
Chato esse blá blá blá, então vamos ser mais práticos, vamos ver aqui um trechinho de um vídeo aqui onde estou agora. Eu desafio qualquer colega (desafio dentro de um clima camarada, é claro) a mostrar na internet um vôo com chaveiro-espião (zoom) tão estável como esse aqui, inclusive com curvas em que o modelo não aderna. Não vale Gopro nem outra câmera grande-angular, porque essas disfarçam as distorções do vôo, além de afastar consideravelmente o alvo da visão, e não vale também vídeos com edição de alinhamento, ok?
Eduardo lavratti disse:
Mais entao Emerson, olhando a foto posso dizer que o CG dessa asa esta esta esta numa area que nao justifica o bico comprimo.
Ou voce usa chumbo atraz e coloca peso no bico ou nao tem porque do bico.
Teorias nao me dizem nada a respeito de asa porque muito pouco gente sabe realmente como é a dinamica delas.
Prefiro uma explicação pratica do porque do bico.
Tem como voce passar as cordas, envergadura e sweep dessa asa para eu ver onde esta o CG ?
- janeiro 6, 2014 às 9:40 pm
HUmmmm muito estranho o CG estar perto o BA usando esse sweep.
Pra mim ele estaria mais para traz.
Eu nao tenho nenhum video onboard das minhas asas pois nao uso transmissor de video.
Só usei video na minha primeira asa grande e lembro que ela era bem estavel na velocidade de cruzeiro mais estolava muito facil pois tinha alguns problemas no corte da asa.
Só vou entender direito a questao do bico da asa quando tiver as medidas.
Achei pouca a distancia que a asa percorre mais como voce quer tempo de voo os 40 minutos estao bons pra essa bateria.
Minha asa mais eficiente percorre +- 110km. Nunca prestei atenção no tempo que leva para fazer isso mais com certesa é perto de 1hora.
Em geral a distancia percorrida pelas minhas asas é de 70-75km com 15amp de bateria. O peso da asa é de 5.8kg com 2 cameras.
As vezes eu tiro 1 camera e voo com 20amp de batera.
Se necessario posso tirar as cameras e colocar ate 25amp de bateria. Nunca voei com 25amp mais sei que consigo por esse peso em bateria e ajustar o CG.
Em dias com boas térmicas ja vi uma das minhas asas voar 1 hora de 25min.
Foi em um voo de teste.
Acho que esse tempo esta bom para fpv certo ?
- janeiro 6, 2014 às 10:02 pm
Depende, Eduardo, tudo depende dos parâmetros. Aqui os parâmetros são a distância percorrida x quantidade de combustível em aceleração constante.
Não estranhe o CG porque tudo nesse modelo foge dos parâmetros conhecidos, essa foi a proposta.Eduardo lavratti disse:
HUmmmm muito estranho o CG estar perto o BA usando esse sweep.
Pra mim ele estaria mais para traz…
Acho que esse tempo esta bom para fpv certo ?
- janeiro 6, 2014 às 11:02 pm
Eu nao estranho o CG até porque o local dele é FIXO.
Oque estranho é como voce distribuiu o peso nesse bico para que o CG fique na posição correta.
Eu ja cortei errado algumas asas e o CG ficou muito para traz ou muito para frente.
Com isso aprendi no erro mais ou menos onde deve ficar o CG e olhando a sua asa eu nao vejo o CG onde voce falou.
É por isso que estou curioso.
Tem coisas que nao ainda fugir dos parametros pois são coisas constantes. O CG é uma delas.
Se colocar mais peso do bico a asa voa mais nao tem boa performance.
Se colocar para traz nao voo de jeito nenhum.
Isso nao tem como mudar.
- janeiro 6, 2014 às 11:33 pm
Tem como mudar sim, Eduardo, pra isso o POD “grandão” está lá, toda aquela área dele conta pra mudar o CG, e essa coisa de CG mais pra frente ou mais pra trás também não é tão exato, depende do modelo, depende até do peso de uma formiga mais de um lado ou de outro, depende do perfil, se o bordo de ataque está mais baixo ou mais alto, se tem incidência ou não, depende até do winglet… Puxa! São muitos detalhes.
O que te intriga não tem muito mistério não, meu objetivo é justamente abrir os olhos dos colegas sobre coisas que podem melhorar o que já se conhece até aqui mas ninguém tentou melhorar antes porque já estavam todos satisfeitos, menos eu, por isso tenho gastado tanto tempo nesse projeto (“cada doido com sua doideiira”). Observe o detalhe: o motor desse modelo, parte da eletrônica e winglets estão bem pra trás em relação a outros modelos.
Eu mesmo fiquei surpreso como um mísero meio milímetro pra trás ou pra frente pode mudar por completo a estabilidade, consumo e todas as características do vôo, mas vai saber onde é o ponto x?!?!?! Só “afinando” com um bom “diapasão”. Eu não estou exagerando não.
Pense num aeromodelo como um instrumento musical, um piano (por exemplo), não basta a gente comprar ou fazer, tem que afinar, e depois tem que “tocar” bem.
So por comentar: O modelo Guardian tem 1,35m
- janeiro 7, 2014 às 12:16 am
Só eu vendo.
Voce tem que cuidar quando diz que o “CG pode mudar”.
O CG nao muda, voce que ajusta os pesos pra que o equilibrio fique no ponto de CG da asa.
Foi isso que voce quiz dizer né ?
É a mesma coisa que o voo a velocidade 0 ( ground speed =0 )
- janeiro 7, 2014 às 1:49 am
Vou explicar melhor a minha afirmação: O CG pode variar sua posição teórica, que no caso da asa é “fixada” em “um quinto” da corda média… isso é uma teoria apenas, lembre-se do que falei sobre afinar, teoria e prática nem sempre combinam.
Existem detalhes a serem considerados aí nessas regras de “PONTO”, por exemplo: Asas com intradorso convexo tendem a necessitar de um CG mais atrasado, enquanto as côncavas necessitam das mesmas mais adiantadas, não que isso signifique voar ou não, mas sim voar melhor ou pior. Perfis diferentes, CG’s diferentes, associados à espessura e alguns detalhes mais, ainda que muito pouco, mas o pouco aí vai mudar muito o voo.
Eu estou dizendo que não é cabível manter uma regra com tantas variantes em questão; pois ainda que com diferenças mínimas, elas poderão mudar tudo. Eu mesmo nunca fui fã de Zagis, mas depois de estudar isso, percebi nesses detalhes que elas podem ser muito mais interessantes, o que afirmo aqui não é teoria, é resultado de estudos, é prática; aí é como você mesmo disse: ” Só vendo”.
- janeiro 7, 2014 às 2:11 am
Entao o bico grande é só para poder ir posicionando as coisas dentro dele para acertar o ponto de equilibrio ?
Isso quer dizer que nao precisa desse bico todo ?
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