Fala pessoal.
Vou repassar pra vocês um link interessante, sobre como combater incêndios causados por baterias de lítio, especialmente quando transportadas em aeronaves. É um curso online, rápido: http://shop.aviatas.com/resources/LithiumBatteryFires/story.html
Maurício, em relação às baterias que compramos chegarem em uma caixa de papelão, protegida por plástico bolha, por mais que possa ser um método de transporte frágil, é uma das embalagens de transportes recomendadas no Dangerous Goods da IATA. Porém, concordo que existem outras embalagens bem mais seguras. O manual de DGR da IATA descreve outros tipos de embalagens permitidas, mais seguras. Acredito que utilizam a caixa de papelão com plástico bolha por ser a embalagem mais barata, permitida, para o transporte.
O transporte em aeronaves de carga é mais flexível em relação ao transporte de artigos perigosos do que aeronaves de passageiro. E, no caso dos Correios, a responsabilidade é dos Correios, pois a carga deles não pode ser manuseada pela empresa aérea cargueira, apenas por eles mesmos. Ultimamente os Correios vem adquirindo equipamentos de raio-x, justamente para ter um maior controle do que está transportando.
Como havia dito, há um limite de baterias sobressalentes que podem ser transportadas pelo passageiro. Como normalmente utilizamos muitas baterias em nossos modelos, fica muito restrito. Se estiver viajando com outra pessoa, é só colocar outras baterias como bagagem dessa outra pessoa, não tem jeito.
O Henrique tem razão quando diz que não se deve colocar o agente de viagem (ou o atendente do check-in) em dúvida. Em caso de dúvidas, irão recusar o transporte, e eles tem essa prerrogativa.
O ideal é tirar a dúvida com a empresa aérea com antecedência, para não ter surpresas. Talvez uma empresa tenha uma política de transporte mais restrita do que a outra.
O pior disso tudo é a empresa liberar o transporte e no raio-x do aeroporto o agente implicar. E, convenhamos, essas baterias de lítio que usamos, no raio-x, devem parecer uma bomba. Porém, tendo a etiqueta de “liberado” pela empresa, não devem criar problema.
Ainda que dê mais dor de cabeça do transporte na bagagem de mão, ainda acredito ser mais seguro (ainda que as chances de a bateria entrar em curto, com os terminais isolados, sejam mínimas).
Obs: Ainda não tentei embarcar com o equipamento de aeromodelismo/FPV no avião. Quem já tiver experiência no transporte, poderia dar mais dicas.
