Emerson Ribeiro

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  • A intenção não era testar o DropFlow aí nesse teste, estava voando muito baixo, mas o incidente serviu pra provar a eficiência total do sistema, já que nessas condições nem os estabilizadores eletrônicos o salvariam.

    Esse sistema compreende todo o conjunto aerodinâmico da Guardian, sem washout e sem winglets, é uma versão mais atualizada e mais eficiente, que evita uma queda, ou que o modelo entre no chamado “parafuso chato” ou “espiral da morte”.

    Com o DropFlow não é necessário instalar estabilizadores eletrônicos. Outro dia, num voo baixo, um grupo de Quero-queros conseguiu nos atingir e derrubou o modelo (estão sempre nos perseguindo, em razão da Guardian parecer um predador), mas o sistema não deixou que ele chegasse ao chão.

    Esse é o problema das asas, o transporte, por isso eu prefiro asas menores que tenham mais eficiência do que as grandes.

    A minha sugestão é baseada nas informações que você me perguntou sobre o perfil e o washout que você vai remover,  então nesse caso a corda mais larga nas pontas é mais importante do que o perfil, mas o transporte sim vai ficar mais complicado.

    Eduardo, não aplique o bico nesse modelo que irá fazer, só aplique o ângulo da asa que está na foto. bonita a sua asa, mas precisa aumentar bastante a corda, deixa o bico original do seu modelo.

    Pode ser que estejamos falando a mesma coisa em medidas diferentes, então se baseie pelo ângulo da foto acima.

    Eduardo lavratti disse:

    Emerson, voce nao se enganou no angulo de sweep ? 60graus em um sweep absurdamente grande. A asa fica mais parecida com uma flexa.

    Eu sempre usei angulos proximos a 20graus.

    Eu usaria angulos maximos de 30graus e isso somente em asas de altissima performance e carga alar bem baixa.

    Quando você tirar o reflex esse ângulo não será mais 0 graus, essa alteração fará com que o aileron faça o papel do reflex, então o equilíbrio será proporcional, não mais fixo, isso fará a diferença, experimente e nunca mais vais querer voltar pro reflex.

    Experimente colocar 580 na raiz e 480 na ponta (incluindo ailerons).

    Sei bem o que você está falando sobre estress, eu passei alguns anos de “férias” por conta disso, mas o amor pelo trabalho me fez voltar, só que tive que reduzir minha atividade de 16 horas por dia, sete dias por semana, para 8 horas por semana, minha filha se formou a um tempo atrás e fica na linha de frente agora, eu só pego os casos considerados impossíveis, aí uso a paciência pra fazer milagres…    humpf!!!   Mas já está bom demais da conta, uai!

    Veja aqui uma terceira etapa do Guardian, que inicialmente projetei com o aileron que você está falando, mas ela está aguardando a algum tempo prontinha sem ter voado ainda, e nesse tempo fiz algumas descobertas, então vou modificar tudo sem ter voado, te garanto que sem reflex vai ficar na medida certa. Veja a foto:

    Então eu  sugiro a Clark Y mais afilada na espessura do que o perfil oficial,  de 1/3 pra trás afine um pouco mais.  A maior espessura pode ter 4 cm no centro e 3cm nas pontas da asa.  Você não me deu detalhes, então não posso sugerir a corda, mas procure ter bastante corda, com pouca diferença entre o meio e as pontas, e que seja bem enflexada, cerca de 60 graus, isso te dará um bom resultado, e outra coisa é o aileron, não use nada menos do que uns 12 cm nas pontas e 1/3 no meio, e se não for para velocidade, não use balsa, use depron entelado. 

    Sobre a paciência, desenvolvi isso por conta do meu trabalho, tenho que ser assim, esse é um critério fundamental pra ganhar meu sustento, se for preciso tenho que repetir algo persistentemente, 100, 200, 300 vezes ou mais, até a perfeição, coisa de louco mas a gente acostuma, ainda mais depois de 30 anos de serviço, mas cá pra nós, tem hora que dá no saco…   mas basta uma trégua e fica tranquilo novamente, hehehe!

    Sobre o reflex, minha técnica é substitui-lo pelo afinamento do CG, iso mantém o eixo P uniforme em qualquer velocidade (com reflex fica muito variável), então tenho que fazer vários vôos sem vento e ir ajustando lentamente, até o ponto em que começo a usar moedas de 5 centavos para o afinamento…   mais pra frente, mais pra trás, outra moeda, observo o comportamento, tiro motor, observo a estabilidade, a descida, e tal e mais tais…    ufa!   paciência mesmo, e outra coisa é  o aileron bem avantajado, leve e centrado, nada de ajustar elevon ou aileron no rádio, tem que ser no lastro (como falei das moedas, não é papo não, tem que ter ajuste fino no CG, nada de usar a regra conhecida do “CG TRAÇADO”)  pra não dar diferença na aerodinâmica, ok? O CG TRAÇADO só serve como referência para iniciar o ajuste fino. Uma asa diferenciada e de precisão na estabilidade dá muito trabalho mesmo de fazer e ajustar.

    Eduardo lavratti disse:

    Entao, eu ja usava diedro nas minhas asa mais era muito pouco perto do que voce usa.

    Nessa asa de teste vou colocar mais alguns graus…

    Eduardo, obrigado por ter gostado do desenho.

    Aquela parte mais fosca é emborrachada, foi uma  maneira de engrossar mais o perfil depois de algumas conclusões, isso pode ser feito com E.V.A: que dá um acabamento legal e diferente sem ninguém perceber que foi uma correção de projeto.

    Se você tirar o washout pra voar lento e estável, não terá problemas, se for pra voar de forma mais agressiva, com curvas fechadas e tal, aí o segredo será instalar um diedro.

    Eu estou me deliciando em pilotar dominando essa Guardian em seus movimentos, é um prazer diferente, você fica integrado com o modelo e ele te obedece se comportando suavemente como um gavião, nem dá pra explicar, é muito bacana, o problema é que vicia a gente, ela é um verdadeiro Gavião Eletrônico. O prazer da velocidade não se compara com o prazer do domínio total. sem falar no desgaste das peças, que é nulo nesse caso.

    Tudo o que você precisa pra um trabalho em FPV numa asa de 6Kg, pode ser transportado com 900gr., com total vantagem.

    Quanto ao perfil, antes de você fazer o projeto, deixa eu experimentar um perfil diferente que vai entrar em teste dentro em breve, com 4,5 cm de espessura, aí vou poder te dizer com mais firmeza o que fica melhor, ok?

    Eduardo lavratti disse:

    Emerson, gostei muito do ultimo voo. Parece bem estavel…

    Concordo com tudo o que você disse, Leandro. 

    Acho que se eu fosse jogador de futebol, me motivaria mais tanto com as vaias quanto com os aplausos, na verdade não me incomodo com nada, por vezes até me faço de zangado pra zoar, mas zangado nada…    Quando comecei esse projeto a intenção foi promover a nossa aproximação em torno de um desafio, integrando diversas opiniões e posições para nos divertirmos e ainda competirmos com o pessoal lá de fora com uma coisa diferente que eles não fizeram ainda. 

    O que me incomoda é quando ninguém participa, ainda que seja pra criticar (dentro de um clima bacana), isso motiva também. sim, concordo contigo. Você mesmo é um exemplo de participação positiva, ao demonstrar interesse, avaliar e se posicionar com opiniões, acho muito bacana isso, afinal ninguém está livre de errar e precisar de ajuda, essa é a tônica do fórum: integrar os colegas em torno de alguma coisa, seja lá o que for.

    Leandro Chaves disse:

    Emerson, 

    toda critica, quando vem “fundamentada” e tem objetivo de “colaboração” é muito bem vinda e, certamente, agrega valor ao projeto…

    Gustavo, ainda não acabou, estamos chegando lá, ainda vamos voltar nela, mas existem algumas considerações que fomos descobrindo depois, de modo que vamos adaptar tudo a partir dessa nova etapa do trabalho.

    Veja a foto daquela plataforma inicial (que você disse), compare como ela está ficando um pouco diferente agora, sendo adaptada para essas novas descobertas, te garanto que ela vai ficar muito mais interessante do que antes, basta juntarmos conhecimento com criatividade, o problema é que conhecimento leva um tampinho pra adquirir, e tem que ser na prática, não na teoria.

    Temos total disposição pra mudar tudo, remontar, desmontar, montar novamente, tudo pelo prazer de “bagunçar” os colegas que duvidaram do projeto, hehehehe!!! E também pelo prazer de pilotar um modelo impecavelmente perfeito e exclusivo que nem os japoneses inventaram. Só preciso do incentivo de vocês que estão a favor.

    Gustavo, obrigado pela referência e pela consideração, amigo!

    Houve mesmo uma enxurrada de descontentamentos por parte dos colegas + falta de apoio + falta de literatura aprofundada no assunto + minha falta de conhecimento sobre esse tipo de plataforma (hoje eu conheço um pouquinho), essas dificuldades me deram um trabalhão enorme pra alcançar os resultados do desafio. Pretendo postar aqui os resultados desse estudo depois, manuais existem muitos, mas nada até agora sobre os segredos das asas.

    Eu vou colocar aqui sim, amigo, amanhã ou depois, a foto do “protótipo 2” da Guardiam Warp (não tenho a foto aqui ainda).  Então estou colocando abaixo a foto do que usamos até aqui (o mesmo dos vídeos apresentados) ele voou 118 horas, foi “detalhado” muitas vezes mas está zerado e funcionando maravilhosamente conforme você viu no vídeo acima, nunca caiu, mesmo quando erramos alguns ajustes e ficou crítico, em algumas ocasiões durante os testes.

    Você perguntou sobre a autonomia, ela está consumindo alguma coisa em torno de 520-580/10 (medida que criei aqui pra facilitar, significa 520 a 580 mah para cada 10 minutos de voo) em aceleração constante, a baixa altitude e com tudo a bordo numa bateria só (sem bateria auxiliar), incluindo Tx Vídeo e 2 câmeras. O modelo voa a 10-15Km/h com motor frio. Se puser bateria separada pra video, ou se voar mais alto, ou se tiver térmicas vai voar mais tempo, evidentemente, mas pra efeito de parâmetros de medição não vale aqui.

    Guardian Warp:

    Envergadura: 1,5m

    Ela tem caixa de proteção rígida à prova d`água para viagem com ventosas para acoplar em cima de qualquer carro.

    Motor: 1050KV (genérico do Hacker) mas se puser um 2822 ele vai bem do mesmo jeito, e duuuuura muitos anos de uso sem queimar (não precisa de “motorzão caro e gastão”)

    Speed Control: 25A “simples” (Hobbyking) Qualquer speed comum fica econômico e vai durar a vida toda sem queimar, até um speed de 15A simples não vai queimar nunca, já que a plataforma não força nada.

    Fiação especial anti interferências e hiperleve.

    Câmera e Tx-v acoplável (,uito prático) Presos por imantação, fácil de trocar na hora do voo, basta desconectar e conectar outra a qualquer instante.

    Hélice: 10 x 5

    Câmera: Boscan 19

    Tx-v: 1.2mhz/200mw (BEVRC) com antena Cloverleaf

    Peso total (com Tx-v + câmera HD): 720gr (faltando apenas a bateria)

    Gustavo F. de Almeida Albertini disse:

    Emerson, já ia me esquecendo! E quanto a autonomia??? O que conseguiu com o Guardian??

    Muito obrigado, Augusto!

    Leandro, muito obrigado pelo apoio também!

    Eu me propus a fazer o maior estudo até hoje sobre asas, e apesar de estar concluindo essa, já tenho outras duas montadas mas não experimentadas, pra afinar, fazer outros testes e comparar depois com essa. O objetivo continua sendo a redução da velocidade com estabilidade dos melhores planadores, (asas pequenas: 1,5m enverg. com estabilidade de planadores especiais de 3-4m enverg.).

    Já temos aí essa fazendo 10-15Km/h em velocidade de cruzeiro (na qual mantém a altura em vôo) com total estabilidade, agora a intenção é reduzir ainda mais a velocidade e conseguir mais estabilidade ainda.

    Amanhã vou fotografar o outro modelo (4,5cm de espessura reta e mais leve – A Guardian tem bem menos espessura, e variada) que estará entrando na fita, ele é diferente de tudo o que já se viu em asas, com perfil totalmente inédito para asas, os colegas  nunca viram nada igual, nem no Brasil nem no exterior, mais ainda do que a Guardian. 

    Hoje parou de chover por aqui, então pudemos fazer mais um teste. Creio que mais um ajustezinho…   só mais um…   e terminamos o projeto desse modelo. 

    Leandro, deixei os comandos com apenas 20%, quase nada dessa vez, ela realmente tem uma excelente resposta, ficou muito dócil e pode voar com baixíssima velocidade. 

    Alguém me perguntou se na edição estou colocando em câmera lenta, evidentemente que não, nem usando estabilização artificial.

    Franco, encontrei um link, esse link aqui:

    https://www.youtube.com/watch?v=_ZyKLx7tJ9I

    A impressão que tive é que ela fica mais adequado para velocidade mas não estabiliza no FPV, e talvez não dê para baixa velocidade, mas se encontrar outro mais estável, me dê o link, por favor.

    Franco, agradeço a sua informação e te peço o link, nunca vi a “Assassin”, e como projetista eu preciso checar tudo, vou te pedir o link do video onde possa ver o desempenho dela pra checar as nossas conclusões aqui.

    Eu tomei a decisão de tirar os winglets porque depois de muitos testes percebi que ele realmente não faz diferença, isso é mito, e depois percebi que o bordo de ataque nas pontas estava atrapalhando também, e como aqui essas asas são alteradas toda semana pra vermos na prática a nossa teoria, tosamos tudo. O curioso é que nesse formato tanto faz a ponta da asa ser arredondada ou reta, o resultado é o mesmo.

    Quanto ao “leme” no meio, não é um leme, ele não faz diferença na estabilização, veja que os outros Guardians dos testes não têm aquela extensão, são retos ali, aquilo é por causa do “antenão” do Chainlink (UHF). Há um encaixe ali, de modo que ela pode ser facilmente encaixada e desencaixada para transporte.

    Veja a foto por trás, desencaixada e encaixada.

    Franco Ripoll Leite disse:

    Vi que apesar de retirar os winglets ainda manteve um leme central, o que compensa em parte os winglets. Ja viu a asa Assassin? Ela tem cortes retos diagonais nas pontas da asa, que atuam como winglets. Eu ja testei em uma asa, com bons resultados. Acompanhando

    Sim, Leandro, você tem razão, o primeiro problema que tivemos que corrigir nessas plataformas foi o rebolado, depois disso viemos  acertando detalhes daqui e dali, e esses pequenos balanços são o que falta pra finalizarmos o projeto.

    O negócio é o seguinte, essas plataformas, pela estrutura que têm, elas precisam ser micromilimétricamente “afinadas”, na proporção de um violão para um piano, ou seja, micro-detalhes que num avião pode passar, nelas não passam, por isso agora creio que o que falta é acertar a espessura correta das asas para fazer  as proporções acertadas entre o ar que passa pelo dorso e o ar que passa pelo intra-dorso, o que, creio, fará a estabilização mais alinhada nas curvas, mesmo que fechadas. 

    Quanto ao ganho do aileron, você está certo também, percebemos que quanto menos comando, mais mansa ela se comporta.

    Sobre a estabilidade, ela já está no ponto confiável, ou seja, você decola confiante que vai voar seguro e pousar com total segurança, não tem mais adrenalina, dá até sono, você sente que tem controle total de todas as manobras da operação, pra quem gosta de sentir aquele friozinho na barriga, ela até deixa de ser interessante.

    Essa semana estarei afinando as espessuras das asas com revestimento emborrachado pra vermos se resolvemos de vez esses pequenos balanços que ainda faltam ser eliminados,

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