Renato Elias

Hoje fiz um segundo vôo com duas baterias de 1500 (não vôo com a frequência que gostaria…)

9:40 minutos com a carga que citei anteriormente. Não tenho AUW dele mas chuto que esteja em torno de 1280 gr

http://www.flytrex.com/mission/quadcopter-dji-phantom-renato-elias-4801/

Foi a postagem mais sensata que li por aqui. Faço minhas as suas palavras Emílio!

Não me sinto estimulado mais a participar  destas discussões porque acabei “gastando dedo” no multirotores a toa. O tópico simplesmente sumiu sem aviso prévio (o que julgo um desrespeito com quem participou da discussão mas, enfim… )

Emílio, percebo que realmente ficamos a mercê dos grandes grupos que detém os monopólios e não vai demorar muito para este ouro também cair nas mãos do bandido, infelizmente… . Não sou jurista e nem quero propor novas leis ou tentar inventar regras malucas, afinal, já temos leis até demais. Entretanto, entendo que tenho responsabilidade civil cada vez que coloco meu equipamento no ar e que terei que responder criminalmente caso eu faça algo de errado.

Na ocasião da discussão do multirotores, tentei reforçar a idéia de que nossa iniciativa teria que ser no sentido EDUCACIONAL justamente para permitir que imagens belas continuassem encantando as pessoas com nosso hobby ou serviços particulares.

Emilio Cid disse:

Atenção pessoal para não ENTREGAR O OURO AO BANDIDO.

Toda lei e regulamentação depende de lobby (ou seja grana).    A ANAC não vai assumir risco de prejudicar, ou atrapalhar minimamente a aviação comercial, e muito menos tirar dos helicópteros o monopólio da filmagem área, para favorecer um grupo de hobbistas.  

O grupo que faz filmagem com heli é muito seleto, muito pequeno, mas com MUITA grana.  A ANAC não vai querer trocar esse grupo por um grupo muito maior, e por isso dificil de lidar.  Se houvesse aprovação de uma lei assim, um monte de gente que nunca foi do aeromodelismo, vai querer montar rotores para ganhar dinheiro com filmagem.  Ficaria muito dificil de controlar, para a ANAC é mais cômodo fazer uma PROIBIÇÃO.

No caso da lei das rádio-comunitárias, que eu fiz parte, o que aconteceu foi que ENTREGAMOS O OURO AO BANDIDO. Fomos no Ministério e apresentamos nossas propostas, criamos entidades nacionais para discussão.  Toda informação que passamos ao ministério caiu na mão das rádios comerciais, que através de seu lobby criaram a lei exatamente para tornar a rádio comunitária inviável.   Eles calcularam as restrições de uma maneira que o alcance da rádio chega em média a 300 metros, e ainda exigindo mil burocracias.

Essa lei foi criada de modo absurdo.  Como se para construir uma casinha de cachorro, fosse exigido 3 engenheiros, 2 arquitetos, 18 tipos de laudos técnicos, 15 taxas.  

No nosso caso, se aprovarem uma regulamentação, vai ser no sentido de nos impedir, ou dificultar ao máximo a atividade.  Cada voo vai precisar de ter autorização prévia, pagamento de taxas para homologar o equipamento, taxa de licença para o voo, seguro e mil burocracias, altura máxima de dez metros, distância máxima de 50 metros e outros absurdos.  Talvez um ou outro consiga atender a todas as exigências para fazer voos comerciais, mas em contrapartida milhares serão proibidos de voar por conta das severíssimas exigências.

Sugiro a todos praticarem o nosso hobby, fazendo lindas filmagens, eventualmente fazendo um serviço pago, mas sem muito alarde. Quem fizer muita publicidade, quiser pegar muitos serviços, vai levantar a lebre e a ira dos helis contra si e contra todo o grupo.

Bom dia pessoal, embarco hoje a noite para Recife (Avianca) e acabei encontrando este tópico por buscar informações sobre o assunto. Como irei especificamente para voar com meu quad, não tenho opção e terei de levar baterias (claro).

Esse assunto das LiPos atualmente me parece tão polêmico quanto o da regulação ou não do vôo comercial/civil de multirotores e a polêmica surge justamente porque não há nenhum regulamento específico. Neste sentido, se perguntar para algum agente do aeroporto, ele certamente aplicará o método K.I.S.S que, neste caso, se resume a: na dúvida, negue o embarque!

Ok, e o que *eu* pretendo fazer. Por mim, elas iriam dentro da bagagem de mão comigo pois concordo com o que já relataram aqui: é muito mais fácil contornar algum eventual problema se as baterias estiverem comigo do que no porão do avião. Entretanto, como isso poderia me trazer complicações de Raio-X, irei despacha-las. Ah Renato, mas e a segurança, bla, bla, bla?! Para responder a isso, vou recordar dos meus tempos de escoteiro quando me ensinaram que o fogo se baseia em uma tríade (e os bombeiros podem confirmar isso).

Desta tríade  poderíamos propor algo bastante seguro para o transporte de LiPos. Bastaria coloca-las em sacos de vácuo, de preferência, resistentes ao calor. Sem oxigênio não há fogo e, mesmo que uma reação de combustão se inicie, será cessada por falta de oxigênio.

my 2 cents (e sem uma resposta definitiva ao autor da pergunta….)