Foco de calor registrado nesta quarta-feira (7) durante monitoramento do IHP com ajuda de drone (Foto: IHP)
Nesta quarta-feira (7), a equipe do Instituto Homem Pantaneiro (IHP) iniciou uma missão crucial utilizando drones para monitorar o impacto ambiental na fauna após o incêndio que atinge a Serra do Amolar desde 27 de janeiro. Mesmo com a presença de chuvas no Pantanal, focos isolados persistem, destacando a importância dessas aeronaves não tripuladas na resposta a eventos críticos.
Sob a liderança do biólogo Wener Hugo Moreno e do médico-veterinário Geovani Tonolli, a equipe emprega uma variedade de técnicas, com especial destaque para a utilização estratégica de drones, armadilhas fotográficas e monitoramento em tempo real pelo sistema Pantera. Ao explorar a Serra do Amolar, os especialistas coletam dados cruciais para analisar os efeitos do fogo na fauna em 2024, mapeando comportamentos, identificando rotas de fuga e conduzindo uma análise exploratória.
Os drones oferecem uma perspectiva aérea essencial, possibilitando uma cobertura ampla e eficiente da vasta área impactada. Além disso, desempenham um papel vital na identificação de espécies em busca de locais seguros diante dos incêndios. Essas informações não apenas contribuem para a avaliação da situação da fauna, mas também podem acionar apoio para resgates, se necessário.
A utilização inovadora de drones nesta operação ressalta a importância crescente da tecnologia na preservação ambiental. A Serra do Amolar, além de sua riqueza de biodiversidade, é uma área de Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural da Humanidade. A cobertura detalhada proporcionada pelos drones destaca como essa tecnologia pode ser uma aliada poderosa na compreensão e proteção de ecossistemas únicos.
Este relato pioneiro, enfocando a aplicação prática de drones em situações ambientais críticas, destaca a evolução dessas tecnologias e sua relevância na promoção da sustentabilidade e conservação da vida selvagem.
CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
