Este avanço representa um salto significativo na vanguarda da defesa. Realizado na Escócia, o teste apresentou a DragonFire, uma arma de precisão desenvolvida pelo Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa (Dstl) em colaboração com a indústria, em nome do Ministério da Defesa.
Segundo o Ministério, a DragonFire exibiu uma precisão notável, sendo capaz de atingir uma moeda a uma distância de um quilômetro. Este feito é considerado um salto gigantesco na incorporação dessa tecnologia de ponta nas futuras capacidades de defesa aérea do Exército e da Marinha Real.
Grant Shapps, o secretário de Defesa, ressaltou que essa tecnologia laser representa uma alternativa revolucionária em relação aos mísseis tradicionais, reduzindo a dependência de munições dispendiosas e minimizando o risco de danos colaterais. Além disso, o custo operacional da DragonFire é notavelmente acessível, equivalente a usar um aquecedor por uma hora.
Embora a ideia de armas a laser possa soar como ficção científica, a Marinha dos EUA já implementou sistemas semelhantes, mas a DragonFire se destaca pela eficiência e avanço tecnológico.
O alcance exato do sistema não foi divulgado, mas, sendo uma arma de linha de visão, ela tem a capacidade de atacar qualquer alvo visível dentro de seu alcance. Desenvolvida com um investimento conjunto de £ 100 milhões do Ministério da Defesa e da indústria, a DragonFire surge como uma resposta inovadora ao aumento do uso de drones em conflitos, proporcionando uma solução mais eficiente e econômica para neutralizar esses alvos aéreos. Este avanço ocorre em meio a um cenário global onde o emprego de drones em conflitos, como observado na disputa entre Ucrânia e Rússia, está se tornando cada vez mais proeminente. A expectativa é que tecnologias futuristas como a DragonFire desempenhem um papel crucial na adaptação das forças armadas às complexidades modernas do campo de batalha, encantando os entusiastas da tecnologia com promessas de um futuro cada vez mais avançado.
